Ao menos 94 palestinos morreram na Faixa de Gaza entre terça (15) e quarta-feira (16), enquanto 252 ficaram feridos em meio aos constantes ataques de Israel no enclave.
Os dados são do Ministério da Saúde local, administrado pelo Hamas, que mais cedo comunicou o falecimento de 21 pessoas hoje, sendo "15 por asfixia e pelo uso de gás lacrimogêneo lançado contra palestinos que buscavam por comida em um dos centros de distribuição da Gaza Humanitarian Foundation (GHF) em Khan Younis".
"Pela primeira vez, foram registradas mortes por asfixia e aglomeração de cidadãos em centros humanitários", escreveu a pasta no Telegram.
Ao mesmo tempo, o Hamas negou que haja progressos nas negociações de cessar-fogo com o país judeu, com o qual está em guerra desde outubro de 2023.
"[Israel] não [nos] enviou nenhum mapa sobre os locais da retirada de soldados de Gaza", afirmou um integrante do escritório político do Hamas, Bassem Naim, à AFP, acusando o governo de Benjamin Netanyahu de "prolongar o controle militar" na região.
