Ucrânia acusa Rússia de orquestrar grande ação terrorista

13 abr 2014 - 23h45
(atualizado às 23h46)

A Ucrânia assegurou no Conselho de Segurança da ONU que o que ocorre no leste do país é "uma operação terrorista em grande escala orquestrada pela Rússia" e garantiu que seu governo não deixará que se repita o acontecido na Crimeia.

O embaixador ucraniano nas Nações Unidas, Yuriy Sergeyev, assegurou que Kiev sabe da presença de "forças especiais russas" em seu território que buscam "desestabilizar" a situação no país.

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Segundo Sergeyev, vários grupos de "10 ou 20" militares russos estão "infiltrados na Ucrânia" para impulsionar a criação de unidades de combate e promover ações contra os interesses governamentais.

O representante de Kiev ressaltou que as táticas usadas são de tipo "terrorista" e similares às usadas na Crimeia, mas insistiu que a Ucrânia não permitirá que ocorra o mesmo.

Entenda a crise na Ucrânia

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"Milhares e milhares de cidadãos estão sendo ameaçados por pequenos grupos de separatistas armados", insistiu Sergueyev imediatamente depois em declarações aos jornalistas.

Além disso, lembrou que apesar de se definir habitualmente como um reduto da luta contra o terrorismo no mundo, Moscou está agora "patrocinando terrorismo" na Ucrânia.

O embaixador ucraniano reiterou o ultimato do presidente interino da Ucrânia, Alexandr Turchinov, que ameaçou utilizar o Exército na manhã da segunda-feira se os ativistas pró-russos sublevados não depuserem as armas.

Sergueyev assegurou que a Rússia poderia evitar facilmente essa operação pedindo aos grupos separatistas que detenham sua sublevação e fazendo com que suas tropas deixem o país.

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O embaixador pediu a Moscou que "deixe a Ucrânia em paz" e ultimou o Conselho de Segurança para assumir "seu dever para encontrar uma solução pacífica correta para esta crise".

  
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