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Reino Unido proíbe casamentos forçados

Comunidades nativas desses países estavam por trás de dois terços dos casos relatados pela Unidade Governamental de Casamento Forçados (FMU)

16 jun 2014 - 12h44
(atualizado às 13h45)

A proibição do casamento forçado no Reino Unido entrou em vigor nesta segunda-feira, com penas que podem ir até sete anos de prisão.

A lei se aplica a casamentos indesejados no território britânico e também aqueles em que a vítima é britânica, porque muitas meninas e meninos são levados aos países de seus ancestrais para casamentos acordados por suas famílias, proncipalmente, no Paquistão, Índia e Bangladesh.

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As comunidades nativas desses países estavam por trás de dois terços dos casos relatados pela Unidade Governamental de Casamento Forçados (FMU).

"O casamento forçado é uma tragédia para cada uma das vítimas, e, por sua própria natureza, muitos casos não são notificados", declarou a ministra do Interior, Theresa May.

A FMU tratou em 2013 de 1.300 queixas. Em 18% dos casos, as vítimas eram homens.

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Embora a maioria das denúncias tenham envolvido membros das comunidades dos países acima mencionados, também foram registrados casos no Afeganistão, Somália, Iraque, Nigéria, Arábia Saudita, Iêmen, Irã e Tunísia.

A Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra Crianças indicou o jovem de até 12 entraram em contato para denunciar esta condição.

Ash Chand, um representante dessa organização, disse que a lei "é um grande passo em frente, que esperamos que ajude a dissuadir aqueles que conspiram contra seus próprios filhos."

"Muitos jovens que chamam nosso serviço telefônico de ajuda para discutir este assunto. Estão com medo, preocupados e sentem que perderam o controle de suas vidas", lamentou.

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