Trump nega intenção de atacar Venezuela: 'Não é verdade'

Presidente dos EUA foi direto ao responder sobre relatos da mídia de que estaria considerando ataques ao território venezuelano

31 out 2025 - 17h05
(atualizado às 18h02)
Resumo
Donald Trump negou a intenção de atacar a Venezuela, mas não descartou futuros ataques enquanto a presença militar dos EUA no Caribe cresce, com ações contra o narcotráfico já em curso.
A bordo do avião presidencial Air Force One, Donald Trump, presidente dos EUA, negou considerar ataques contra a Venezuela
A bordo do avião presidencial Air Force One, Donald Trump, presidente dos EUA, negou considerar ataques contra a Venezuela
Foto: Reprodução/YouTube/The White House

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou, nesta sexta-feira, 31, a intenção de atacar o território da Venezuela. A declaração se deu após o republicano subir o tom e afirmar, na semana passada, que não precisaria pedir ao Congresso uma declaração de guerra aos cartéis, sem citar diretamente o país governado por Nicolás Maduro. 

Em entrevista a jornalistas a bordo do avião presidencial Air Force One nesta sexta-feira, Trump foi questionado sobre os relatos da mídia de que considerava ataques ao território venezuelano: "Não, não é verdade", disse. 

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A declaração de Trump também contrasta com a crescente presença militar estadunidense no Caribe, com navios de guerra, aviões militares e milhares de tropas, que devem ganhar ainda mais reforço ao longo das próximas semanas, com a chegada do porta-aviões Gerald Ford. 

O presidente, por outro lado, não esclareceu se estaria descartando futuros ataques à Venezuela ou se apenas não havia chegado a uma decisão final. 

Até o momento, a campanha dos Estados Unidos no Caribe e no leste do Pacífico já mirou 14 embarcações que, de acordo com a Casa Branca, estariam envolvidas no tráfico de drogas. 61 pessoas morreram nos ataques. 

O presidente também já afirmou publicamente que os EUA promoverão ataques contra alvos terrestres, relacionados ao narcotráfico, na Venezuela: "A terra será a próxima", declarou Trump em 23 de outubro.   

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Trump justificou os ataques afirmando que os EUA estão envolvidos em um "conflito armado" com cartéis de drogas e proclamando as organizações criminosas como combatentes ilegais, confiando na mesma autoridade legal usada pelo governo do presidente George W. Bush para a guerra contra o terrorismo.

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Fonte: Portal Terra
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