Los Angeles quer acabar com "farmácias de maconha"
25 jul2012 - 10h26
(atualizado às 10h51)
O Conselho Municipal de Los Angeles decidiu por unanimidade na terça-feira proibir lojas com fachadas comerciais que vendem maconha para fins medicinais, uma prática que viola a lei federal dos EUA.
A decisão, por 14 x 0 votos, ocorre após medidas judiciais conflitantes sobre a competência de autoridades locais da Califórnia para fecharem esses estabelecimentos. Alguns observadores dizem que a questão pode chegar à Suprema Corte do Estado.
Em 1996, o eleitorado californiano aprovou em referendo o uso medicinal da maconha, o que ensejou a abertura de um grande número dessas lojas, conhecidas como "dispensários".
Outros 16 Estados dos EUA, mais o Distrito de Columbia (Distrito Federal) autorizam atualmente o uso médico da maconha, mas o governo federal continua qualificando a erva como um narcótico perigoso e ilegal, e já fechou dispensários em vários Estados.
Até mesmo em Los Angeles, onde algumas autoridades apoiam que pacientes com câncer ou aids tenham fácil acesso à droga, alguns políticos tentam há anos controlar o funcionamento dos dispensários. Críticos dizem que essas lucrativas lojas, com fachadas voltadas para a rua e iluminadas com néons, abastecem usuários em geral. Muitos moradores se queixam do cheiro forte nos arredores, e alguns pais manifestam temores de que seus filhos sejam atraídos para o consumo.
Há cerca de 750 dispensários registrados em Los Angeles, e até 200 outros em situação irregular. Nenhuma outra cidade dos EUA tem tantos estabelecimentos desse tipo.
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Participante da Copa Canábica toma mate enquanto carrega bandeja com vários tipos de maconha, em Buenos Aires
Foto: Revista Haze
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Mais parecido a uma feira de produção de orquídeas ou qualquer outra planta que exija cuidados específicos, a Copa Canábica é um evento promovido pela revista Haze, direcionada ao público produtor de cannabis sativa
Foto: Revista Haze
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Realizado nas dependências de uma casa noturna no bairro de Palermo Queens, local conhecido pela efervescência da sua vida noturna e pela variedade de restaurantes que abriga, a copa começou às 10h e se estendeu por todo o domingo
Foto: Revista Haze
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"Existem cerca de 60 competidores que trazem as suas melhores flores para que os jurados façam a degustação", disse Eduardo Camaron, brasileiro e colunista da revista que organiza o evento. "Os itens avaliados são potência, aroma, apresentação e sabor. O jurado atribui uma nota a cada um deles, que somadas resultam na qualificação", afirmou Camaron
Foto: Revista Haze
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Estimado em 300 pessoas, o público é composto por jovens da classe média alta portenha. "São geralmente leitores da revista patrocinadora, que pagam cerca de R$ 100 para ter acesso ao evento", disse Ramiro Barreiro, um dos jornalistas da revista
Foto: Revista Haze
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O porte de maconha e seu consumo caseiro está permitido na Argentina desde 2009, quando a Corte Suprema declarou inconstitucional o artigo 14.2 da Lei 23.737, a lei antidrogas. Baseado no direito à privacidade de todo cidadão argentino, a brecha se abriu no tocante ao fumo praticado em casa, ou na rua, contanto que não fira ao bem-estar social
Foto: Revista Haze
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