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Coreia do Norte rejeita diálogo proposto por vizinha do Sul

29 out 2014 - 08h03
<p>Líder do governo da Coreia do Norte, Kim Jong Un</p>
Líder do governo da Coreia do Norte, Kim Jong Un
Foto: KCNA / Reuters

A Coreia do Norte rejeitou nesta quarta-feira a proposta da Coreia do Sul de retomar nesta semana as conversas de alto nível entre os dois governos para resolver problemas bilaterais, informou o Ministério da Unificação sul-coreano.

A Comissão Nacional de Defesa norte-coreana enviou um fax a Seul, através de uma linha telefônica militar, rejeitando a oferta e reiterando seu protesto pelo envio de balões da Coreia do Sul, por parte de ONGs e ativistas, com material de propaganda contra do regime de Kim Jong-un, explicou um porta-voz do Ministério em entrevista.

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O governo da Coreia do Sul propôs que as partes realizassem uma nova sessão de diálogo de alto nível - que seria a segunda deste tipo em sete anos - nesta quinta-feira no vilarejo de Panmunjom, localizado na zona desmilitarizada (DMZ, sigla em inglês) que separa os dois países em torno do paralelo 38.

Após a recusa dos norte-coreanos, o porta-voz de Seul considerou hoje que será "difícil" a realização, no futuro, do diálogo bilateral proposto pelos sul-coreanos para dar continuidade a uma histórica reunião de alto nível realizada em fevereiro.

Seul e Pyongyang chegaram a um primeiro acordo para retomar essas conversas no início do mês, quando figuras do alto escalão do regime de Kim Jong-un fizeram uma visita incomum à Coreia do Sul para assistir aos Jogos Asiáticos na cidade de Incheon, ao oeste de Seul.

No entanto, a Coreia do Norte mostrou, desde então, um especial mal-estar pelo fato de que vários grupos de ativistas vêm lançando do lado sul da fronteira balões com material de propaganda contra o Estado totalitário e informações do exterior, dirigidos à população local.

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Pyongyang exigiu que Seul impeça o lançamento dos balões como condição para reconduzir suas relações e organizar a reunião bilateral, mas o governo sul-coreano se mantém em sua postura de não violar o direito à liberdade de expressão.

O lançamento de material de propaganda, principal alvo dos protestos do regime comunista nas últimas semanas, chegou a provocar um episódio de tensão militar quando o Exército Popular norte-coreano disparou contra os balões com metralhadoras, o que provocou uma troca de fogo com o Sul, que acabou sem consequências graves.

  
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