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Busca submarina por voo MH370 conclui sua nona missão

22 abr 2014 - 03h57
(atualizado às 04h03)

O submarino não tripulado Bluefin-21, que faz o trabalho de rastreamento das profundezas do Oceano Índico em busca do avião malaio desaparecido, completou nesta terça-feira sua nona missão, mas continua sem encontrar evidências do possível acidente da aeronave.

A área de buscas se concentra em um raio de 10 quilômetros quadrados onde foi detectado um sinal acústico, que supostamente vem da caixa-preta do avião, segundo um comunicado do Centro de Coordenação de Agências Conjuntas, o órgão responsável por coordenar a operação multinacional.

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O Bluefin-21 já fez uma varredura em dois terços da área estabelecida, sem encontrar nenhum "objeto de interesse".

O ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, informou que o Bluefin deve terminar os trabalhos de mapeamento do leito marinho da área de buscas até o final desta semana.

O submarino não tripulado, de cinco metros de comprimento e com capacidade para submergir até 4,5 mil metros de profundidade, utiliza um sonar para criar uma imagem do fundo do mar que depois é analisada por vários especialistas.

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No entanto, devido à profundidade da área de buscas, e após utilizar o submarino além de sua capacidade, é factível que as autoridades utilizem dispositivos com capacidade de cobrir uma extensão maior.

O governo malaio já fez contato com duas empresas privadas, especializadas em encontrar objetos no fundo marinho, para iniciar uma possível nova fase de buscas, segundo a imprensa local.

Na segunda-feira, dez navios fizeram buscas em uma área de 49.491 quilômetros quadrados, divididas em três partes e a cerca de 1.584 quilômetros ao noroeste de Perth, a maior cidade do oeste da Austrália, em missões de rastreamento visual à procura de partes da fuselagem do avião. As missões aéreas foram suspensas devido ao temporal que atinge a região.

O voo MH370 da Malaysia Airlines saiu de Kuala Lumpur na madrugada do dia 8 de março (tarde do dia 7 no Brasil) com 239 pessoas e deveria chegar a Pequim seis horas mais tarde.

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O avião desapareceu dos radares cerca de 40 minutos após a decolagem e mudou de rumo em uma "ação deliberada", segundo as autoridades malaias, atravessando o Estreito de Malaca e seguindo na direção contrária a de seu trajeto inicial.

Estavam a bordo da aeronave 153 chineses, 50 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que utilizaram os passaportes roubados de um italiano e um austríaco.

  
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