Após deportação, Greta relata maus-tratos em prisão israelense

Ativista denunciou que um 'genocídio' está ocorrendo em Gaza

6 out 2025 - 16h45
(atualizado às 16h51)

A ambientalista Greta Thunberg, que foi deportada por Israel após a Flotilha Global Sumud ter sido interceptada pelas forças militares do país, confirmou que os ativistas foram maltratados na prisão e alertou que está ocorrendo um "genocídio" na Faixa de Gaza.

Ativista denunciou que um 'genocídio' está ocorrendo em Gaza
Ativista denunciou que um 'genocídio' está ocorrendo em Gaza
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

"Eu poderia falar longamente sobre como fomos maltratados e abusados durante nossa detenção, mas esse não é o ponto. Um genocídio está ocorrendo diante de nossos olhos e ninguém pode dizer que não tem conhecimento do que está acontecendo", disse a sueca após chegar ao aeroporto de Atenas, na Grécia, com outros ativistas da flotilha humanitária.

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A agência de notícias escandinava TT, por sua vez, acrescentou que Greta se recusou a comentar mais sobre o tratamento que ela e os outros ativistas receberam durante a detenção em Israel.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel informou que as denúncias sobre os supostos maus-tratos a Greta e outros detidos da flotilha são "mentiras descaradas".

"Todos os direitos legais dos detidos foram totalmente protegidos. Curiosamente, a própria Greta e outros detidos se recusaram a acelerar sua deportação e insistiram em estender sua detenção. Greta também não reclamou às autoridades israelenses sobre nenhuma dessas alegações ridículas e infundadas, porque elas nunca ocorreram", escreveu a pasta em suas redes sociais.

O jornal The Guardian informou que teve acesso a um e-mail enviado pelo governo sueco a pessoas próximas a Greta. Na correspondência, um funcionário que visitou a ativista na prisão afirmou que a jovem descreveu ter sido mantida em uma cela infestada de percevejos, com pouca comida e água. .

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