Chile reforça medidas de segurança após explosão em metrô

Medidas serão tomadas para garantir que o Chile, uma das economias mais estáveis da região, continue sendo um país seguro

9 set 2014 - 11h16
La Presidenta Michelle Bachelet encabezó esta mañana un Consejo Operativo de Seguridad tras el atentado explosivo en el Subcentro de la estación Escuela Militar del Metro
La Presidenta Michelle Bachelet encabezó esta mañana un Consejo Operativo de Seguridad tras el atentado explosivo en el Subcentro de la estación Escuela Militar del Metro
Foto: Agencia Uno

A presidente chilena, Michelle Bachelet, reuniu-se nesta terça-feira com os chefes de segurança do país para reforçar as medidas de proteção após o atentado a bomba que deixou 14 feridos em Santiago na segunda-feira, na semana do golpe de Estado que levou o ditador Augusto Pinochet ao poder.

A mandatária socialista, que qualificou o atentado de “abominável”, disse que seriam tomadas medidas para garantir que o Chile, uma das economias mais estáveis da região, continue sendo um país seguro, após o pior atentado desde o retorno da democracia, em 1990.

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Uma bomba fabricada com um extintor cheio de pólvora e um temporizador foi colocada em uma galeria comercial ao lado da estação de metrô e causou vários tipos de ferimentos, incluindo fraturas expostas e a amputação de parte de um dedo de uma mulher.

Nas ruas de Santiago, podia-se ver nesta terça-feira uma maior presença policial, e o sistema metroviário desativou as lixeiras em suas estações como medida preventiva.

O subsecretário de Interior, Mahmud Aleuy, afirmou esperar que o atentado de segunda-feira não provoque novos incidentes perto da data histórica de 11 de setembro de 1973, quando o socialista Salvador Allende foi derrubado.

“É previsível que as pessoas possam se entusiasmar com este tipo de coisas… vamos reforçar a segurança da cidade com todos os instrumentos que temos disponíveis”, disse ele à rádio local Cooperativa.

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As autoridades não indicaram quem poderiam ser os autores do atentado de segunda-feira. Nenhum grupo até agora assumiu reponsabilidade pela explosão.

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