Egito: 36 partidários de Mursi são condenados por distúrbios

11 mai 2014 - 13h24
<p>A repressão já provocou a morte de mais de 1,4 mil partidários de Mursi e levou à detenção de mais de 15 mil pessoas, segundo a Anistia Internacional.</p>
A repressão já provocou a morte de mais de 1,4 mil partidários de Mursi e levou à detenção de mais de 15 mil pessoas, segundo a Anistia Internacional.
Foto: Khaled Abdullah / Reuters

Um tribunal egípcio condenou neste domingo a quatro anos de prisão 36 estudantes acusados de provocar distúrbios e agredir as forças de ordem em uma manifestação favorável ao presidente islamita deposto Mohamed Mursi. Os estudantes da universidade islâmica de Al-azhar também precisarão pagar uma multa de 30 mil libras egípcias (R$ 10 mil).

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Desde que o Exército depôs e prendeu Mursi, o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito, em julho de 2013, seus partidários seguem protestando, geralmente de maneira pacífica, para pedir que o líder islamita volte a ocupar a presidência.

Desde a queda do ex-mandatários egípcio, a repressão provocou a morte de mais de 1,4 mil partidários de Mursi e levou à detenção de mais de 15 mil pessoas, segundo a Anistia Internacional.

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