‘Primeira opção é o presidente Bolsonaro’, diz Nunes sobre candidato da direita à Presidência

Prefeito reeleito de São Paulo diz acreditar que ex-presidente irá reverter inelegibilidade

28 out 2024 - 15h33
(atualizado às 15h57)
Nunes acredita que Bolsonaro irá reverter inelegibilidade: ‘Primeira opção para 2026’
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Em visita ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo, nesta segunda-feira, 28, o prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou acreditar que Jair Bolsonaro (PL) irá reverter a inelegibilidade e que o ex-presidente é a sua aposta para as eleições presidenciais de 2026. 

A primeira opção é o presidente Bolsonaro. Agora depende da questão da inelegibilidade dele. Eu acho que ele vai reverter, até porque não tem muito sentido o motivo que colocaram a sua inelegibilidade”, disse o prefeito em entrevista ao Terra em Aparecida.

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Ele afirmou ainda que, caso isso não aconteça, Tarcísio de Freitas (Republicanos) é o nome mais forte. “Governador de São Paulo, com o apoio do prefeito de São Paulo, com uma bagagem importante da sua história. Um técnico que traz muitos resultados. Acaso não for o Bolsonaro, o Tarcísio é o melhor nome”, destacou. 

Próximos quatro anos e declarações de Tarcísio contra Boulos

Ricardo Nunes (MDB) acompanhado da esposa no Santuário Nacional de Aparecida, segunda-feira, 28
Ricardo Nunes (MDB) acompanhado da esposa no Santuário Nacional de Aparecida, segunda-feira, 28
Foto: Icaro Malta/Terra

Acompanhado da esposa, Regina Carnovale, Nunes visitou o santuário, fez algumas preces e cumprimentou apoiadores. Enquanto falava com jornalistas, o prefeito destacou que só irá começar a montar o novo secretariado em dezembro e que há muita esperança para o novo mandato. 

“Eu não tenho dúvida que a gente vai ter os melhores quatro anos da história de São Paulo. Está tudo ajustado, a economia está ajustada, a saúde financeira está ajustada, é questão agora de trabalhar, ter uma boa equipe e tocar. [...] Estou formando um grupo de estudo das nossas propostas, da análise, do desempenho dos secretários, das ações que a gente vai desenvolver nos próximos quatro anos, onde a gente precisa reforçar, onde a gente precisa potencializar as ações”, explicou. 

Perguntado sobre as acusações feitas por Tarcísio contra Guilherme Boulos (PSOL) no dia do segundo turno das eleições, Nunes afirmou que não fala “em nome do governador”. “O que eu presenciei foi um jornalista perguntando pra ele sobre a matéria e ele respondeu [...] Aí uma outra jornalista da Folha de S.Paulo perguntou pra ele a continuação daquele questionamento e ele falou. E aí, infelizmente, a Folha de S.Paulo fizeram uma matéria totalmente desconectada e a gente lamenta muito”, afirmou.

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Ao ser questionado sobre as provas dessas acusações, ele respondeu que Tarcísio não estava fazendo um depoimento. “Tá investigando. [...] Acho que a Folha errou gravemente e é uma vergonha a Folha de S.Paulo fazer o que fez”, concluiu. 

Fonte: Redação Terra
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