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Universidade 'revive' Albert Einstein e cria professores personalizáveis com inteligência artificial; entenda

Ferramenta desenvolvida por universidade de Hong Kong busca aumentar o engajamento dos estudantes no processo de aprendizagem

14 mai 2024 - 05h00
Universidade de Hong Kong 'revive' Albert Einstein e cria professores personalizáveis com IA
Universidade de Hong Kong 'revive' Albert Einstein e cria professores personalizáveis com IA
Foto: Divulgação/HKUST

Imagine, em 2024, aprender sobre inovações científicas com ninguém menos que Albert Einstein. É o que promete uma nova ferramenta de ensino, desenvolvida pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong (HKUST, em inglês), que criou 'professores virtuais' com o uso de inteligência artificial (IA).  

O físico alemão é um de dez professores digitais criados pela universidade para um curso piloto que planeja testar o uso da tecnologia em ascensão. A ideia consiste em aumentar a motivação e engajamento dos estudantes no processo de aprendizagem, segundo explica o professor Pan Hui, idealizador do projeto. 

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De acordo com Pan Hui, a longo prazo, a universidade deseja criar um ambiente de sala de aula gerado por inteligência artificial e que leve em consideração o interesse de cada estudante: "A IA abre as portas para uma infinidade de possibilidades na Educação", afirma. 

"O estudo não oferece somente experiências únicas e estimulantes para os alunos, mas também os inspira a contemplar a aplicação da inteligência artificial em diferentes campos, além de abrir caminhos para novas pesquisas sobre a Pedagogia guiada pela IA", diz Pan Hui. 

O grupo de professores virtuais consiste em dez personagens criados por meio do uso de ferramentes de geração, como ChatGPT, Midjourney e Bing, além de geradores de voz e expressões faciais. Cada personagem tem a própria nacionalidade, profissão e experiência cultural, além de ser personalizável ressalta o professor. 

O primeiro curso da HKUST a receber as aulas dos professores virtuais é o de Mídias Sociais para Criativos, em que os estudantes aprendem sobre tecnologias imersivas e impactos das redes sociais, entre outros assuntos. 

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Pan Hui diz que a ferramenta atuará como 'colaboradora' dos professores reais. "Com esse suporte, esperamos que os nossos professores serão capazes de se dedicar às necessidades dos estudantes de maneira mais próxima, individualmente, além de experimentar novos modelos de ensino imersivo". 

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Fonte: Redação Terra
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