Uma característica fundamental do processo de definição dos premiados no Lugares Mais Incríveis para Trabalhar, uma parceria entre a FIA Business School e o Estadão, é o peso decisivo dado à visão dos próprios colaboradores sobre as empresas em que trabalham. Essa opinião é colhida de forma voluntária e confidencial por meio de um questionário digital elaborado pela FIA, centro de excelência de pesquisa e ensino de administração e negócios no Brasil. O fundamento para essa regra é a crença de que nenhum ponto de vista pode ser mais convincente do que aquele de quem vive o dia a dia corporativo e sabe o que acontece de verdade, incluindo as eventuais diferenças entre discurso e prática.
A própria decisão de cada colaborador em participar já contribui, por si só, para que a empresa venha a disputar a possibilidade de ingressar na lista dos Lugares Mais Incríveis para Trabalhar, já que isso depende de uma amostragem mínima. Além da exigência de que a empresa tenha pelo menos 50 funcionários, é preciso que alcance uma participação que vai de 75% do quadro em organizações com menos de 100 colaboradores a 10% naquelas com mais de 20 mil colaboradores.
Enquanto a opinião dos funcionários é colhida, a empresa fornece uma série de informações detalhadas sobre programas, benefícios e outras práticas da gestão de pessoas, material que passa pela análise técnica dos especialistas da FIA Business School, incluindo a checagem se tudo aquilo corresponde à realidade. Esse processo de auditoria pode desclassificar organizações caso sejam identificadas inconsistências ou descumprimento das regras. Para que a empresa avance no processo, é preciso também que obtenha pontuações mínimas no Índice de Gestão de Pessoas (i-GP) e no Índice de Clima Organizacional (i-CO), apurados a partir dos questionários respondidos.
Cultura organizacional
A edição deste ano contou com a inscrição de 450 empresas, com participação gratuita, incluindo a devolutiva personalizada dos resultados. Toda a apuração de informações realizada ao longo do processo é sintetizada pelo índice FIA Employee Experience (i-FEEx), que define as empresas certificadas e as 150 homenageadas na cerimônia de premiação, realizada em 29 de outubro, no Expo Barra Funda, em São Paulo. Com o propósito de tornar a avaliação mais justa e equânime, as participantes são divididas em três grupos, de acordo com o número de funcionários: até 300, de 301 a 1,5 mil, e acima de 1,5 mil.
Para o professor André Fischer, coordenador da pesquisa na FIA Business School, o processo consegue materializar algo que é "invisível": a cultura de uma empresa. "A cultura é a alma da organização, algo que não vemos, mas percebemos no comportamento das pessoas a todo momento", diz Fischer. Assim, a lista dos Lugares Mais Incríveis para Trabalhar torna-se uma referência reconhecida pelo mercado de excelência na gestão de pessoas e para a construção de ambientes de trabalho cada vez mais colaborativos e inspiradores.
Este é o segundo ano consecutivo da parceria do Lugares Mais Incríveis para Trabalhar com o Estadão, duas instituições que são referência em suas áreas de atuação. E ocorre em um momento de celebração para ambas: o Estadão comemora 150 anos e a FIA Business School chega aos 45 anos de atividades.
Conheça as empresas brasileiras com os mais altos níveis de satisfação entre os seus colaboradores no site do "Lugares Mais Incríveis para Trabalhar".