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Prefeitura de São Paulo determina fechamento do comércio

Medida vale até 5 de abril; farmácias, supermercados e padarias estão isentos

18 mar 2020 - 19h17
(atualizado às 19h21)

Todo o comércio da cidade de São Paulo será paralisado a partir desta sexta-feira (20) por força de um decreto municipal para tentar conter a propagação do novo coronavírus. A medida, sem precedentes, exclui apenas mercados, farmácias, padarias, restaurantes, postos de combustível e locais de venda de produtos para animais. São Paulo ficará parada ao menos até 5 de abril, segundo o decreto assinado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB).

Bruno Covas, prefeito de São Paulo.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo.
Foto: Roberto Casimiro / Foto Arena / Estadão Conteúdo

A entrega de produtos em casa comprados pela internet está liberada, mas o comércio ambulante está inteiramente banido no período. Também está de fora a prestação de serviços, como agências bancárias e lotéricas.

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"Cabe às Subprefeituras, de acordo com o decreto, suspender os Termos de Permissão de Uso de profissionais autônomos localizados em áreas de grande concentração de ambulantes. E à Guarda Civil Metropolitana, intensificar a retirada de todo comércio ambulante ilegal", diz a Prefeitura, em nota.

Os locais que ficarem abertos terão de fornecer álcool em gel para os clientes. A Prefeitura ainda não divulgou qual será a punição para quem desrespeitar a norma, que será publicada no Diário Oficial da cidade.

Mais cedo, o governador João Doria (PSDB) havia convocado entrevista coletiva em que anunciou que recomendaria aos shoppings de toda a Grande São Paulo que fechassem as portas a partir de segunda-feira. A medida de Covas, aliado de Doria, atropela o anúncio do governador, e impõe o fechamento dos shoppings já neste fim de semana.

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