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Brasil tem recorde de mortes em um 1º semestre na história

De acordo com dados divulgados pela associação de cartórios do Brasil, o número de pessoas nascidas vivas é o menor da série histórica

8 jul 2021 - 17h35
(atualizado às 17h42)

Os cartórios do Brasil registraram no primeiro semestre deste ano o maior número de mortes da série histórica, iniciada em 2003, para o conjunto dos primeiros seis meses de um ano, de acordo com dados divulgados pela associação que representa o setor, que apontou ao mesmo tempo o menor número de registro de pessoas nascidas vivas.

O fenômeno acontece em meio à pandemia de covid-19 no Brasil, segundo país do mundo com maior número de mortes pelo coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo dados do Ministério da Saúde, nos primeiros seis meses de 2021, o Brasil registrou 323.117 mortes por covid, de um total de 528.540 óbitos pela doença no país desde o início da pandemia no ano passado.

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Cemitério Parque Taruma, Manaus, Brasil 20/05/2021. REUTERS/Bruno Kelly
Cemitério Parque Taruma, Manaus, Brasil 20/05/2021. REUTERS/Bruno Kelly
Foto: Reuters

Segundo o levantamento da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), os cartórios do Brasil registraram 956.534 óbitos de janeiro a junho, número que, de acordo com nota divulgada pela entidade, é 67% superior à média histórica de mortes no Brasil e 37,3% superior ao número de mortes registrados no primeiro semestre do ano passado.

Ao mesmo tempo, os cartórios registraram o menor número de nascidos vivos em um primeiro semestre desde o início da série histórica em 2003, 1.325.394 nascimentos, de acordo com a Arpen-Brasil.

Na nota, a entidade afirma que o número de nascimentos nos primeiros seis meses foi 10% menor do que a média histórica e representa uma queda de 0,09% em relação ao ano passado e de 8,6% na comparação com 2019, antes da pandemia.

"A diferença entre nascimentos e óbitos, que sempre esteve na média de 901.594 nascimentos a mais, caiu para apenas 368.860 em 2021, uma redução de 59,1% na variação em relação à média histórica. Em relação a 2020, a queda foi de 41,4%, e em relação a 2019 foi de 55,2%", afirmou a Arpen-Brasil em nota.

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