Caso Bernardo: Edelvania nega participação do irmão no crime

11 mai 2014 - 17h44
(atualizado às 17h48)
Corpo do menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, que estava desaparecido desde o dia 4 de abril foi encontrado na noite de segunda-feira em Frederico Westphalen (RS). Pai e madrasta foram presos por suspeita de envolvimento na morte
Corpo do menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, que estava desaparecido desde o dia 4 de abril foi encontrado na noite de segunda-feira em Frederico Westphalen (RS). Pai e madrasta foram presos por suspeita de envolvimento na morte
Foto: Facebook / Reprodução

A assistente social Edelvania Wirganovicz, suspeita pela participação na morte do garoto Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, negou que seu irmão tenha ligações com o crime. Segundo a CBN, a jovem escreveu uma carta inocentando Evandro Wirganovicz. O rapaz foi preso no sábado suspeito de envolvimento na morte do menino. A prisão é de carácter temporário.

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Edelvania Wirganovicz é amiga de Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo e mulher de Leandro Boldrini, pai do garoto. A assistente social, Graciele e Leandro também estão presos preventivamente por suspeita de envolvimento na morte do menino, ocorrida no dia 4 de abril em Três Passos.

De acordo com o informe divulgado pela Justiça gaúcha, há indícios de participação ou ocultação de cadáver por parte de Evandro. O terreno em que Bernardo foi enterrado seria de difícil escavação, o que exigiria força física e tornaria a participação física de um homem algo verossímil. Também há indícios de que Evandro esteve um ou dois dias antes do crime no local onde o corpo foi encontrado.

O caso

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos, depois de – segundo a versão da família - dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo.

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O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens do rio Mico. Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos pela suspeita de envolvimento no crime.

Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal.

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Fonte: Terra
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