Veja fatos marcantes dos 100 dias do 2º mandato de Dilma
Esse período foi bastante agitado; contou com Operação Lava Jato, alta do dólar, trocas de ministros, protestos, saída de Graça Foster da Petrobras, entre outros fatos
1º de janeiro de 2015 - Dilma Rousseff toma posse no plenário da Câmara dos Deputados, para seu segundo mandato. Na ocasião, ela não usou vermelho, e a cor do seu vestido acabou se tornando polêmica na mídia e nas redes sociais: off white ou rosé?
Foto: Fotos Públicas/Lula Marques
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7 de janeiro de 2015 - O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) torna-se alvo da Procuradoria na Operação Lava Jato. Investigação é pedida pelo Ministério Público Federal ao STF.
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14 de janeiro de 2015 - O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró é preso pela Polícia Federal no aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, quando desembarcou de Londres. Ele é investigado na Operação Lava Jato e, anteriormente, no dia 22 de maio de 2014, havia sido ouvido pela CPI que investiga a Petrobras no Senado Federal.
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28 de janeiro de 2015 - O balanço do terceiro trimestre da Petrobras é divulgado e revela que a empresa teve diminuição de 38% em seu lucro, não incluindo as perdas com corrupção.
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4 de fevereiro de 2015 - Graça Foster e cinco outros diretores renunciam ao cargo da Petrobras. Um dia antes, a presidente Dilma tinha informado que não havia definição de substitutos e que Graça continuaria no cargo por mais alguns dias. O afastamento aconteceu depois de Dilma não ter gostado da divulgação, na semana anterior, do rombo estimado de R$ 88 bilhões na companhia, causado por corrupção, além do anúncio de que a estatal cortaria investimentos e reduziria os projetos de extração ao mínimo possível.
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5 de fevereiro de 2015 - A Polícia Federal deflagra mais uma etapa da Operação Lava Jato, com foco no pagamento de propinas na diretoria de Serviços da Petrobras e na BR Distribuidora
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3 de março de 2015 - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, remete ao Supremo Tribunal Federal (STF) 28 inquéritos envolvendo 54 pessoas, incluindo políticos, que foram citados em depoimentos da Operação Lava Jato.
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8 de março de 2015 - Durante o pronunciamento da presidente em cadeia nacional de rádio e TV pelo Dia Internacional da Mulher, na noite de domingo, internautas de várias partes do Brasil publicaram críticas e xingamentos contra Dilma Rousseff nas redes sociais. Ao mesmo tempo, pessoas se manifestaram contra o governo, batendo panelas e gritando palavras de ordem em terraços e sacadas por todo o País.
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9 de março de 2015 - Dilma sanciona lei que torna hediondo o crime de feminicídio. A presidente aprovou o texto que agrava pena de homicídios cometidos contra mulheres por motivo de discriminação de gênero ou violência doméstica.
Foto: Ueslei Marcelino
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10 de março de 2015 - A presidente Dilma anuncia que vai precisar fazer acertos em programas sociais devido ao ajuste fiscal, com exceção do Bolsa Família e do Minha Casa, Minha Vida, duas das principais bandeiras da campanha pela reeleição. O anúncio foi feito por Dilma a empresários do setor de materiais para construção, em São Paulo, durante evento da área.
Foto: Ueslei Marcelino
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13 de março de 2015 - Duas datas de março marcam os cem dias do governo Dilma: manifestações contra e pró-governo, convocadas por entidades. No dia 13, ocorreram protestos em todo o Brasil convocados por grupos historicamente mais ligados ao PT, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento dos Sem Terra (MST). O chamado Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos da Classe Trabalhadora, da Petrobras, da Democracia e Reforma Política, Contra o Retrocesso foi realizado em 23 estados e no Distrito Federal. Apelidado nos bastidores de Blinda Dilma, o ato ocorreu teve como principais bandeiras a defesa da Petrobras e da manutenção do governo.
Foto: Itawi Albuquerque
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15 de março de 2015 - Depois do pronunciamento da presidente na noite do Dia Internacional da Mulher ter sido acompanhado de um panelaço dos descontentes, e de vir dois dias depois da divulgação da lista dos investigados na Lava Jato, as manifestações do dia 15 ganharam ainda mais força, reunindo ao menos 1,5 milhão, de acordo com estimativas da Polícia Militar de São Paulo. Os protestos apresentaram cartazes Fora Dilma, Impeachment, Contra corrupção e até de Intervenção Militar. Diante da grandiosidade dos atos, Dilma fez um pronunciamento no dia seguinte, afirmando que isso reforçaria o caráter democrático do País.
Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas
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16 de março de 2015 - A presidenta Dilma Rousseff sancionou o novo Código de Processo Civil (CPC), que regula a tramitação das ações judiciais, os prazos, atos e procedimentos referentes a essas medidas, simplificando processos e acelerando decisões da Justiça. Entre os cerca de mil artigos do novo código, está o que antecipa uma fase de conciliação e mediação entre as partes, por meio de centros de solução de conflitos, para tentar evitar o encaminhamento por via judicial.
Foto: Agência Brasil
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18 de março de 2015- Pressionada pelos protestos contra o seu governo, a presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou um pacote de medidas anticorrupção que havia sido prometido na campanha eleitoral. Entre as propostas encaminhadas ao Congresso está a criminalização da prática de caixa dois, o confisco de bens adquiridos de forma ilícita e, como novidade, a exigência de ficha limpa para cargos de confiança em todas as instâncias nos três poderes, incluindo conselhos administrativo e fiscal de estatais, como a Petrobras.
Foto: Roberto Stuckert Filho
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18 de março de 2015 - O ministro da Educação, Cid Gomes, pediu demissão do governo no dia 18 de março, depois de atacar o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e outros deputados que considera oportunistas. O anúncio de seu desligamento foi feito pelo próprio Cunha e foi confirmada pela Presidência em nota.A saída de Gomes ocorreu em consequência de declaração feita por ele na Universidade do Pará, onde disse que haveria 300 ou 400 deputados achacadores.
Foto: Fotos Públicas/Gustavo Lima
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18 de março de 2015 - Uma pesquisa Datafolha divulgou números preocupantes para o governo de Dilma, que atingiu uma taxa de reprovação de 62%. Esta se tornou a pior marca de um presidente desde 1992, quando Fernando Collor de Mello teve 68% de reprovação, às vésperas de seu impeachment.
Foto: Reuters
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19 de março de 2015 - O dólar bateu 3,30 reais pela primeira vez em 12 anos, fechando com alta de 2,5%. Os números refletiram a recuperação da moeda norte-americana no exterior após um recuo e preocupações com a crise local na base governista.
Foto: Getty Images
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25 de março de 2015 - Na dança das cadeiras dos ministérios, o segundo a deixar seu cargo foi o ministro das comunicações Thomas Traumann, uma semana depois de ocorrer um vazamento de um documento interno da Secretaria de Comunicação Social (Secom) com críticas à comunicação do governo federal.
Foto: Agência Brasil
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7 de abril de 2015 - Sempre comentada, a aparência da presidente da República foi ainda mais repercutida em seus 100 primeiros dias do segundo mandato. Bem mais magra em relação ao fim do ano passado, Dilma segue uma dieta chamada Ravenna, criada pelo médico argentino Máximo Ravenna. O regime é dividido em três etapas: redução de peso, transição e manutenção. A presidente é acompanhada por um médico baiano e, ao que tudo indica, está firme no desafio.
Foto: Agência Brasil
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7 de abril de 2015 - A Secretaria de Relações Institucionais passou a integrar as competências do vice-presidente da República, Michel Temer, que a assumiu no lugar do ministro Pepe Vargas
Foto: Joedson Alves
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8 de abril de 2015 - Pepe, por sua vez, foi confirmado pela presidente no comando da Secretaria de Direitos Humanos no lugar de Ideli Salvatti. Em nota, Dilma agradeceu "o empenho, a lealdade e a competência da ministra".