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RS: Sartori escolhe deputado dilmista para Casa Civil

4 dez 2014 - 17h49
<p>Sartori apoiou Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da campanha presidencial</p>
Sartori apoiou Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da campanha presidencial
Foto: Liana Pithan / Terra

O governador eleito do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), anunciou, na tarde desta quinta-feira, os nomes dos três primeiros integrantes do secretariado, todos peemedebistas. O líder do PMDB na Assembleia Legislativa gaúcha e deputado federal eleito Márcio Biolchi será o chefe da Casa Civil. A Secretaria Geral de Governo será comandada por Carlos Búrigo e a Secretaria da Fazenda terá como titular o deputado estadual e também federal eleito Giovani Feltes. As três pastas constituem o chamado núcleo duro de governo. Com as indicações de Biolchi e Feltes, assumirão suas cadeiras na Câmara na próxima legislatura os suplentes José Fogaça e Mauro Pereira, ambos também do PMDB.  

Sartori, que pretendia anunciar o secretariado somente em 15 de dezembro, antecipou os três primeiros titulares em função dos recorrentes vazamentos de nomes e também para conter as especulações dos que apontavam um ‘ritmo lento’ na formação do governo e na definição das primeiras ações. O anúncio desta tarde foi feito na sede da Companhia de Processamento de Dados do RS (Procergs), na zona Sul de Porto Alegre, onde ocorre a transição entre o atual governo, comandado pelo petista Tarso Genro, e o de Sartori.

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Biolchi, que ocupará a pasta mais importante do Executivo, responsável pela articulação política com aliados e a relação com o Legislativo, é o único entre os cinco deputados federais eleitos do PMDB gaúcho que apoiou a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Assim como o próprio Sartori, os outros quatro parlamentares da sigla eleitos para a Câmara primeiro fecharam com Eduardo Campos (PSB), depois migraram para a candidatura de Marina Silva e, por fim, apoiaram Aécio Neves (PSDB).

Durante a campanha, o futuro secretário também ficou mais próximo do deputado federal Eliseu Padilha (PMDB), principal articulador do PMDB na campanha de Dilma no RS e homem de confiança do vice-presidente Michel Temer. Por isso, sua nomeação para a Casa Civil é apontada entre lideranças peemedebistas como um movimento de Sartori no sentido de estabelecer uma ponte com o governo Dilma.

Já o deputado Giovani Feltes, atual líder do PMDB na Assembleia, é uma das principais vozes da oposição ao governo Tarso no Legislativo. Nos últimos quatro anos, não poupou críticas às iniciativas da administração petista de recorrer aos depósitos judiciais e aos empréstimos para manter o equilíbrio das contas. Segundo deputado federal com maior número de votos (151.406) do PMDB gaúcho para a Câmara, é apontado como um dos responsáveis pelo excelente desempenho de Sartori na região Metropolitana de Porto Alegre, sua base eleitoral.

Carlos Búrigo, próximo secretário Geral de Governo, era apontado como com assento certo no secretariado desde que Sartori venceu o segundo turno. Sem mandato, ele é o braço direito do futuro governador e foi o principal secretário de Sartori quando o peemedebista comandou a prefeitura da cidade de Caxias do Sul.

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Fonte: Especial para Terra
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