Quem é o pivô da crise entre filhos de Bolsonaro e Michelle

Parlamentar do PL no Ceará contrariou Michelle Bolsonaro ao apoiar aproximação com o ex-governador

2 dez 2025 - 05h00
(atualizado às 08h43)
Saiba quem é o pivô da crise entre filhos de Bolsonaro e Michelle
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O impasse entre Michelle Bolsonaro e o deputado federal André Fernandes (PL-CE) tornou público, neste domingo, 30, um novo racha dentro do bolsonarismo nos estados. A ex-primeira-dama desaprovou da possibilidade de o PL apoiar a candidatura de Ciro Gomes, cotado para disputar o governo do Ceará, o que rendeu críticas dos filhos do Bolsonaro.

No centro da disputa está André Fernandes, 27 anos, presidente estadual do PL no Ceará. Natural de Iguatu, ele é filho de Alcides Fernandes, pastor da Assembleia de Deus. Formado em Marketing e Ciência Política, ganhou projeção produzindo conteúdo político no YouTube. Em 2018, tornou-se o deputado estadual. Quatro anos depois, em 2022, foi eleito deputado federal.

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André Fernandes (PL)
André Fernandes (PL)
Foto: Reprodução/Instagram:@andrefernandes

A divergência aconteceu após Michelle declarar apoio ao senador Eduardo Girão (Novo-CE). Durante um evento no Ceará, ela elogiou André, mas rejeitou a aproximação com Ciro. "Adoro o André, passei em todos os Estados falando dele, do Carmelo Neto e da esposa dele, que foi eleita. Tenho orgulho de vocês, mas fazer aliança com o homem [Ciro Gomes] que é contra o maior líder da direita, isso não dá. Vamos nos levantar e trabalhar para eleger o Girão", afirmou.

O parlamentar defende a aliança, vista como pragmática por causa da força da base de Ciro na região.

O ex-presidente Jair Bolsonaro posa ao lado do deputado André Fernandes mostrando a tornozeleira eletrônica
Foto: Reprodução via Instagram / Estadão

Nas redes sociais, os filhos de Jair Bolsonaro saíram em defesa de André. Eduardo escreveu que o deputado "não poderia ser criticado por obedecer o líder", enquanto Flávio disse que Michelle "atropelou” o ex-presidente ao se manifestar contra a decisão. Carlos reforçou que o grupo deve permanecer unido e "respeitando a liderança" de Bolsonaro.

Fonte: Portal Terra
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