Lula afirmou que conversou com o pai de Juliana Marins, brasileira que morreu na Indonésia, e determinou ao Ministério das Relações Exteriores que apoie a família e realize o traslado do corpo ao Brasil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira, 26, que determinou ao Ministério das Relações Exteriores fazer o traslado do corpo de Juliana Marins ao Brasil. A jovem morreu nesta semana após cair no Monte Rinjani, na Indonésia.
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Segundo o chefe do Executivo, ele conversou com o pai de Juliana nesta quinta-feira. "Conversei hoje por telefone com Manoel Marins, pai de Juliana Marins, para prestar a minha solidariedade neste momento de tanta dor", afirmou.
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"Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o Brasil", acrescentou Lula em uma publicação nas redes sociais.
Como a legislação brasileira não prevê a cobertura de despesas com traslado e sepultamento de cidadãos mortos no exterior, até então a família que teria que arcar com os altos custos para trazer o corpo de volta ao País.
Em nota enviada ao Terra anteriormente, o Itamaraty havia informado que estava prestando assistência aos familiares da brasileira e que as embaixadas e consulados podem fornecer orientações, auxiliar nos contatos com autoridades locais e providenciar documentos como o atestado consular de óbito, após o encerramento dos trâmites obrigatórios.
A reportagem entrou em contato novamente com a pasta hoje sobre a determinação do presidente Lula de realizar o traslado do corpo da brasileira e aguarda retorno.
Morte de Juliana
Juliana foi encontrada morta na terça-feira, 24, no vulcão Rinjani, de onde caiu mais de 600 metros abaixo de uma trilha. Ela ficou no local por cerca de quatro dias até que equipes de voluntários conseguissem fazer o resgate. A família da turista criticou a lentidão na operação e apontou negligência das autoridades.
A brasileira, publicitária, de 26 anos, desapareceu no sábado, 21, no segundo maior vulcão da Indonésia, que fica na ilha de Lombok. O resgate foi dificultado pelo clima, pela neblina e pelo terreno acidentado do local. O corpo dela foi localizado imóvel pelas autoridades, com uso de um drone.
Equipes de resgate conseguiram chegar até o corpo de Juliana na terça-feira à noite, após um trabalho de vários dias. Na quarta-feira, 25, conseguiram retirá-la do local.
