CPI do MST: presidente da comissão corta microfone de Sâmia Bomfim pela 3ª vez

Zucco interrompeu Sâmia na CPI na terça-feira, 23, e o relator Ricardo Salles (PL-SP) foi quem a interrompeu na terça-feira, 30

31 mai 2023 - 19h54
(atualizado às 20h53)
Foto: Reprodução

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) teve o microfone cortado pela terceira vez, nesta quarta-feira, 31, durante sessão da CPI do MST. Com a ação, ela lembrou ao presidente da comissão, tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), o inquérito contra ele por silenciá-la nas sessões.

Zucco interrompeu Sâmia na CPI na terça-feira, 23, e o relator Ricardo Salles (PL-SP) foi quem a interrompeu na terça-feira, 30. 

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A política revelou que faria algumas perguntas relacionadas às próximas diligências e a que foi feita na segunda-feira. Os assuntos estavam na pauta do dia de debate. 

Quando começou a primeira pergunta, Sâmia foi cortada e o relator da comissão, o deputado Ricardo Salles (PL-SP) deu risada. O apoiador de Bolsonaro ainda falou algo que não foi perceptível para Ronaldo Caiado (União-GO). Em seguida, entregou um microfone para o governador, que também estava sorridente. 

"Tem um inquérito contra o senhor na PGR [Procuradoria-Geral da República] por cortar o microfone de deputadas e o senhor dá provas contra o senhor, o inquérito está aberto", falou Sâmia, mesmo com o som silenciado.

Após o episódio de 23 de maio, o Ministério Público Eleitoral pediu que a PGR investigue possível prática de violência política de gênero contra Sâmia.

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"Indeferido. Deputada, recorra ao presidente da Casa, indeferido, matéria vencida", respondeu Zucco. "Nem sequer ouviu, é pior para o senhor", disse a deputada.

Pouco depois do ocoriddo, a parlamentar escreveu nas redes sociais que Zucco e Salles "rasgam o regimento da Câmara e a Constituição todos os dias".

Fonte: Redação Terra
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