Ainda nos EUA, Eduardo Bolsonaro volta a receber salário de deputado; rendimento de julho foi inferior ao habitual

Após 122 dias afastado, deputado volta automaticamente ao cargo e registra R$ 123 mil em despesas de gabinete em um único mês

4 ago 2025 - 16h00
(atualizado às 23h00)
Nos EUA, Eduardo Bolsonaro volta a receber salário de deputado federal em julho
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) retomou o exercício de seu mandato e já recebeu salário referente ao mês de julho. Segundo dados da Câmara dos Deputados, o parlamentar teve rendimento bruto de R$ 17.000,94. Após os descontos obrigatórios, o valor líquido repassado foi de R$ 13.338,69.

No mesmo período, o gabinete do deputado registrou despesas que somam R$ 123.857,20, por meio da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), conhecida como “verba de gabinete”. O detalhamento dessas despesas, no entanto, ainda não está disponível no portal da transparência da Câmara.

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O Terra questionou a Câmara sobre a atual situação funcional de Eduardo Bolsonaro. A reportagem solicitou informações sobre a continuidade do recebimento de salário parlamentar e os motivos que justificam a diferença no valor pago em julho em relação a meses anteriores. 

O deputado Eduardo Bolsonaro criticou Tarcísio e Ratinho Júnior; os três são cotados para receber o espólio de Jair Bolsonaro na disputa presidencial de 2026.
O deputado Eduardo Bolsonaro criticou Tarcísio e Ratinho Júnior; os três são cotados para receber o espólio de Jair Bolsonaro na disputa presidencial de 2026.
Foto: Pedro França/Agência Senado / Estadão

Nos meses em que trabalha integralmente, Eduardo recebe R$ 46.366,19, o provento padrão dos parlamentares, que, após os descontos, fica em R$ 34.615,76.

Até a publicação desta matéria, a Câmara dos Deputados ainda não havia respondido aos questionamentos. O espaço segue aberto para manifestação.

Após 122 dias de licença, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) retorna ao mandato e recebe salário proporcional em julho. Despesas de gabinete somam R$ 123 mil, mas detalhamento ainda não foi divulgado pela Câmara dos Deputados.
Foto: Agência Pública

A licença parlamentar de Eduardo Bolsonaro chegou ao fim no último dia 20 de julho. O afastamento havia começado em 20 de março, após autorização do presidente da Câmara, Hugo Motta. No total, foram 122 dias de licença — sendo dois por motivo de saúde e outros 120 por interesse particular —, dentro do limite permitido pelo Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

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Com o encerramento do prazo máximo estabelecido pela legislação, Eduardo foi automaticamente reconduzido ao cargo, sem necessidade de nova posse ou formalização.  O retorno efetivo às atividades da Casa está previsto para 4 de agosto, quando as sessões ordinárias serão retomadas. Eduardo segue nos Estados Unidos. 

Fonte: Redação Terra
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