SP: prefeitura promete início do Rede Hora Certa até junho

26 jan 2013 - 16h16
(atualizado às 16h19)

O secretário municipal de Saúde da prefeitura de São Paulo, José de Filippi Junior, afirmou neste sábado que até o fim do primeiro semestre pelo menos cinco unidades da Rede Hora Certa estarão implantadas na cidade. Ele recebeu nesta manhã o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que disse ser intenção do governo federal contribuir para implantar o programa, que foi uma das principais promessas de campanha de Fernando Haddad (PT) na eleição do ano passado.

De acordo com os planos da prefeitura, a cidade deverá ter no prazo de quatro anos 31 unidades implantadas, uma em cada subprefeitura da cidade. Nesta primeira etapa, até o fim do primeiro semestre, a intenção é instalar cinco unidades, uma em cada região da cidade. A rede Hora Certa vai ser um equipamento que vai se integrar à rede de saúde da cidade de São Paulo dando suporte à rede primária. A ideia é centralizar em um mesmo local as consultas, exames e a realização de pequenas intervenções cirúrgicas, agilizando o processo de atendimento ao cidadão.

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"Hoje, conversamos sobre diversos assuntos. Primeiro, detalhando a nossa proposta para a Rede Hora Certa. Não vou poder antecipar números, o detalhamento... Vamos ajustar esse planejamento, esse plano de ação. Terça à tarde vamos ter um encontro e apresentar para o prefeito Fernando Haddad. Tendo o aval dele, teremos todo o interesse em divulgar como vai se dar o nosso plano", disse o secretário.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha - visto dentro do PT como um dos nomes que pode concorrer ao governo do Estado na eleição do ano que vem -, afirmou que foi a São Paulo a pedido da presidente Dilma Rousseff e do prefeito Fernando Haddad.

"A intenção é reduzir as filas de cirurgia e exames clínicos na cidade. Nós queremos nessa parceria levar a todos os paulistanos que vivem na cidade um serviço de saúde com mais qualidade no tempo adequado ao problema de saúde da pessoa. O ministério da Saúde acompanha detalhadamente. Nós percebemos que no ano passado existiu um número de redução nas cirurgias de catarata na cidade de São Paulo em relação aos anos anteriores, por exemplo."

Segundo Padilha, o Ministério da Saúde tem de ajudar o município de São Paulo a reduzir o tempo de espera para o atendimento. E citou como exemplo as cirurgias de catarata. "Temos uma grande prioridade em aumentar o número de cirurgias de catarata para diminuir o tempo de espera. Não é correto numa cidade como a nossa a pessoa esperar um ano, um ano e meio para fazer uma cirurgia de catarata. Com a ação do Ministério da Saúde, nós aumentamos em todo o Brasil em 25% o número de cirurgias de catarata comparado com o ano de 2011", disse ele.

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De Fillippi afirmou que a reunião serviu para detalhar como serão as ações da prefeitura e do governo federal.  "O Ministério da Saúde apoia iniciativas, não só de estimular hospitais públicos que existem, mas também na rede privada para que a gente possa estimular o trabalho em três turnos. Alguns trabalhos podem ser feitos também à noite. Alguns exames podem ser feitos no sábado, no domingo com mutirão. Tem capacidade ociosa que pode ser melhor aproveitada", disse ele.

Fonte: Terra
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