A condenação é resultado de uma investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio Grande do Sul, em conjunto com a Corregedoria da Polícia Penal. O servidor foi preso em flagrante no dia 21 de agosto, após o avanço das apurações coordenadas pelo promotor de Justiça Manoel Figueiredo Antunes, do 5º Núcleo Regional do GAECO - Serra.
Durante as diligências, foram realizadas revistas nos armários utilizados pelo policial penal, onde os agentes localizaram dois tijolos de cocaína e dois de maconha, totalizando cerca de dois quilos de entorpecentes, além de aproximadamente R$ 18 mil em dinheiro, telefones celulares e anotações. As provas reunidas indicaram que o condenado utilizava a função pública para introduzir drogas e objetos ilícitos no interior do presídio, beneficiando detentos e organizações criminosas.
Oito dias após a prisão, em 28 de agosto, o GAECO deflagrou a Operação Rescaldo, aprofundando as investigações. Na decisão, a Justiça destacou que a conduta do policial penal comprometeu a segurança interna da unidade prisional e representou afronta direta à administração pública.
Além da pena de reclusão e da exoneração, foi aplicada multa, e o dinheiro apreendido teve o perdimento decretado, sendo destinado ao Fundo Nacional Antidrogas (Funad).