Policiais são mortos em confronto com Comando Vermelho no Rio; conheça histórias

Confronto no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho resulta na morte de quatro policiais

28 out 2025 - 20h00
(atualizado às 23h37)
Resumo
Quatro policiais perderam a vida no Rio de Janeiro durante a operação Contenção contra o Comando Vermelho, que busca conter a expansão da facção criminosa no estado.
Megaoperação contra o CV se torna a mais letal da história do RJ; cidade vira cenário de guerra
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A operação mais letal do estado do Rio de Janeiro deixou 4 policiais mortos nesta terça-feira, 28. Batizada de Contenção, a operação tem o objetivo de frear o avanço da facção criminosa Comando Vermelho (CV) em regiões do estado.

Conheça os policiais mortos

Rodrigo Veloso de Cabral é o policial mais jovem a perder a vida no confronto até agora. Ele tinha 34 anos e estava a apenas 2 meses na Polícia Civil. Rodrigo servia na 39ª DP, localizada na Pavuna, bairro da zona norte do Rio. Ele levou um tiro na nuca e chegou a ser socorrido, mas faleceu logo após chegar ao Hospital Getúlio Vargas. O policial deixa a esposa, com quem compartilhou a vida por 16 anos, e uma filha.

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Marcus Vinicius Cardoso, de 51 anos, conhecido como Máscara, também perdeu a vida durante o confronto. Ele entrou para a Polícia Civil em 1999 e tinha acabado de ser promovido a comissário de polícia, cargo máximo que um investigador pode atingir, na última segunda-feira (27). Ele foi baleado durante o confronto e não resistiu.

Marcos Vinicius Cardoso de Carvalho e Rodrigo Velloso Cabral
Marcos Vinicius Cardoso de Carvalho e Rodrigo Velloso Cabral
Foto: Reprodução

O 3º Sargento da Polícia Militar lotado do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Cleiton Serafim Gonçalves, de 40 anos, é uma das quatro vítimas. Natural de Mendes, Cleiton ingressou na Guarda Municipal de Volta Redonda (GMVR) em 2008. No ano seguinte, foi aprovado no concurso da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e ingressou em 17 de junho de 2009. O policial foi atingido no abdômen e chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Ele deixa esposa e filha.

Heber Carvalho da Fonseca era 3º sargento da Polícia Militar e também estava destacado no BOPE. Ele participou do 8º Curso de Atirador de Precisão Policial (CAPP I) deste ano e tinha especialização em tiro de precisão. Heber foi atingido durante o confronto e acabou morrendo. O sargento deixou esposa e filhos.

Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca
Foto: Reprodução
Fonte: Portal Terra
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