Pais registram a filha Tumi Mboup, com nome de origem africana, em cartório do Rio de Janeiro após negativa em dois cartórios de Belo Horizonte.
Após 10 dias do nascimento, os pais da pequena Tumi Mboup conseguiram registrá-la com o nome que queriam, de origem africana. A menina nasceu em Belo Horizonte, em Minas Gerais, mas foi registrada em um cartório no Rio de Janeiro, depois de eles terem o pedido negado em dois cartórios mineiros. A novidade foi compartilhada pelo pai, Fábio Rodrigo Vicente Tavares, em seu perfil no Instagram, na última quinta-feira, 2.
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"Eu recentemente tive muita dificuldade de registrar minha filha em Belo Horizonte. Fui em dois cartórios, inventaram um monte de alegações, um monte de problemas. E eu entrei lá na justiça, aí fui na defensoria, uma burocracia danada, tem que levar um monte de papel", iniciou Fábio.
Ele, que é professor e sociólogo, mora no Rio e decidiu tentar fazer o registro na capital fluminense. "Não teve crise nenhuma. Às vezes a gente reclama à beça do RJ, fala, fala, mas aqui tem algumas coisas que são mais pra frente do que esse povo cafona por aí", disse.
O caso havia ganhado repercussão na última semana após o casal dar uma entrevista ao jornal O Tempo, de Minas Gerais. Eles contaram que o nome Tumi é de origem sul-africana e remonta a bondade e lealdade. Já Mboup é um nome de origem senegalesa.
Com o registro feito, Fábio contou estar "muito aliviado". "O nome ficou tão bonito. Eu não conseguia ver minha filha com outro nome", disse.