Entenda como o futebol pode ajudar a explicar o mundo atual

Bordões de Galvão, Januário, Milton Leite e Osmar Santos parecem ter feito sob encomenda para esses tempos estranhos

25 mar 2020 - 07h00

Cruel, muito cruel

Na hora do gol, Januário de Oliveira gostava de exaltar quem tinha mandado a bola pra rede. Ele foi cruel, muito cruel.

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Hoje o bordão cairia como uma luva para Justus, para o véio da Havan, para o dono do Madero, para o dono do Giraffas e outros menos cotados.

Bordões de Galvão e outros narradores ajudam a explicar o momento do país Reprodução
Bordões de Galvão e outros narradores ajudam a explicar o momento do país Reprodução
Foto: LANCE!

Olha o que ele fez, olha o que ele fez

Assim Galvão narrou o primeiro gol de Ronaldinho Gaúcho pela Seleção Brasileira. Para infelicidade do craque aposentado, o bordão cai como uma luva para ele também nos dias de hoje em que está preso por ter usado um passaporte falsificado do Paraguai.

Animal

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Osmar Santos deu para Edmundo o apelido de Animal pelo futebol insinuante e pelos gols marcantes na sua passagem pelo Palmeiras.

Hoje o bordão poderia ser usado para comentar a proposta de Guedes e de seus colaboradores de deixarem os empregados quatro meses sem salário.

Agora eu se consagro

Milton Leite adora usar o bordão quando o jogador comete um erro bizarro, principalmente se a habilidade não é o forte do cara.

Cairia muito bem para o atual presidente não é não? Ele vai pra tv e contrariando a OMS e o mundo inteiro pede que o Brasil volte à normalidade.

Todos os bordões anteriores

Pensando bem qualquer dos outros bordões caem como uma luva para a falta de sensibilidade e de capacidade do homem que deveria estar à frente do combate ao coronavírus.

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Cruel, muito cruel. Olha o que ele fez, olha o que ele fez. Agora eu se consagro. Animal.

Haja coração para aguentar o que ainda vem por aí.

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