O zagueiro Cleber já ficou conhecido por torcedores do Corinthians, imprensa e pelo próprio grupo como uma pessoa irreverente, cujo discurso foge do padrão. Nesta quarta-feira, pela primeira vez após a pausa do Brasileirão para a Copa do Mundo, o parceiro de zaga de Gil concedeu entrevista coletiva, falou sério sobre a disputa por posição com o recém-contratado Anderson Martins, mas caiu na risada quando foi questionado sobre seu apelido entre os jogadores: Catra, em referência ao funkeiro por conta da voz grossa e da risada característica.
Pego de surpresa com a lembrança, Cleber acusou o assessor de imprensa do clube de ter revelado o apelido, mas levou tudo na brincadeira. Ao rejeitar o apelido, também disse que não entregaria o modo como os outros companheiros são conhecidos nos bastidores. E, claro, se recusou a dar uma das risadas pelas quais o músico carioca se tornou conhecido em cenário nacional.
- Catra? Meu Deus... Não falo nada dos outros, fico aqui de boa. Aí o cara (Dênis Ninzoli, assessor de imprensa do Corinthians) fala que eu sou o Catra... Mas não vou dar risada não, não quero. Eu não sou o Catra não, você é doido - disse Cleber, depois de passar a mão na cabeça e se divertir com a revelação.
Além do momento divertido por conta do apelido, Cleber se confundiu várias vezes com números. Primeiro disse que o Corinthians tinha 18 pontos no Campeonato Brasileiro, sendo que nenhum time tem essa pontuação (o líder Cruzeiro soma 18) - o Timão, terceiro colocado, tem dois a menos. Por fim, ainda disse que está ansioso para o retorno das competições oficiais, que, segundo ele, será em 16 de julho.
- Agora é focar, trabalhar e esperar o dia 16. Mas é 17, né? Então, 17 - disse o jogador, já corrigindo a si mesmo.
COPA? QUE NADA!
Alguns jogadores estão assistindo reunidos as partidas da Seleção Brasileira no hotel (Foto: Divulgação)
Companheiro de quarto de Romarinho, Cleber não se importa em dizer que assistir futebol não é um dos seus lazeres preferidos na concentração. Desde a segunda-feira da semana passada em Extrema (MG), o zagueiro diz que convence Romarinho a trocar de canal quando estão passando jogos da Copa do Mundo. Assim, tem tempo para assistir "vários filmes fera".
- Meu parceiro de quarto é chato, o Romarinho, parceria monstra, mas eu mudo para filme. Minha cabeça dói quando assisto jogo. Só dois dias antes de jogar que vejo vídeo do adversário e só. Mas aqui em Extrema já vi vários filmes fera. Só esqueci o nome, deixa pra lá - brincou o bem humorado zagueiro corintiano.