Héctor Hernández foi afastado do elenco do Corinthians por decisão do técnico Dorival Jr. e da diretoria, devido a bastidores instáveis no clube; o jogador, insatisfeito, segue treinando separadamente e com contrato até 2026.
O atacante Héctor Hernández está descontente com sua situação no Corinthians. Afastado pela diretoria e pelo técnico Dorival Jr. do elenco, o espanhol admitiu que não entendeu a atitude, além de afirmar que os bastidores do Timão atrapalham a equipe dentro de campo.
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"Não houve justificativa nenhuma. Mas no momento certo, que eu creio que vai chegar, falarei e darei explicações de tudo o que aconteceu e pronto", declarou Hernández ao jornal Marca, da Espanha.
Desde a última semana, o jogador, que tem contrato até o final de 2026 com o Corinthians, vem treinando em horários diferentes do elenco principal. Apesar do descontentamento, ele afirmou estar tranquilo.
"Vamos ver o que acontece. Eu sigo com a mesma motivação de sempre. No fim, o futebol é assim: estamos sempre em constante movimento. Tenho um contrato agora com o Corinthians. Estou centrado aqui e é isso. Vamos ver o que acontece neste mercado. Estou tranquilo".
Ao todo, o centroavante realizou 24 partidas com a camisa alvinegra e anotou dois gols. Ele elogiou a Fiel torcida, mas observou que os problemas externos, especialmente a instabilidade política, influenciam no rendimento dentro dos gramados.
"Dá pena. Você percebe que aqui não está bem: há algo que está falhando no clube. (Afeta) muito, 100%. A gente tenta, mas no fim é como se você estivesse em casa e, de repente, sempre aparece uma pessoa nova. E todos os dias saem notícias de que aconteceu isso, aquilo: bloqueio de contas bancárias, troca de presidente, perde dois jogos e já falam em demitir o técnico, o diretor esportivo… muitas situações que mantêm tudo instável", explicou.
Por fim, frisou como a repercussão do dia a dia no clube do Parque São Jorge é intensa, seja para aspectos positivos ou negativos. "O Corinthians é muito grande. Qualquer coisa que sai do Corinthians é um "boom". A pressão existe tanto para o bom quanto para o ruim. Quando está bem é ótimo, mas para o ruim também tem que aguentar", concluiu.