Um argentino vai vencer a Copa América... mas por qual país?

Chile, Paraguai e Peru também são comandados por treinadores argentinos

28 jun 2015 - 14h27
(atualizado às 14h28)

A seleção da Argentina está apenas na semifinal da Copa América – ainda faltam dois jogos para que eles conquistem o tão sonhado título que não vem desde 1993. Porém, independentemente de a equipe de Tata Martino erguer o troféu, o certo é que ao menos um representante do país sairá do Chile campeão. O motivo é simples: as quatro seleções semifinalistas são dirigidas por técnicos argentinos.

Ex-centroavante de qualidade, Ramón Díaz levou um Paraguai fraco tecnicamente até a semifinal
Ex-centroavante de qualidade, Ramón Díaz levou um Paraguai fraco tecnicamente até a semifinal
Foto: Alejandro Pagni / AFP

A eliminação do Brasil nos pênaltis, diante do Paraguai de Ramón Díaz, impediu que Dunga "atrapalhasse a festa" do país vizinho. Díaz tem agora como concorrentes ao título Jorge Sampaoli, que comanda o Chile; Ricardo Gareca, treinador do Peru; e o próprio Martino, este sim na seleção argentina. E como ele explica esse domínio?

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Ídolo do Newell's como meia e treinador, Tata Martino tem feito a Argentina crescer na competição
Foto: Mario Ruiz / EFE

"Não sei o que acontece no Brasil, mas posso falar pela Argentina", afirmou Díaz, após eliminar nos pênaltis a equipe de Dunga. "Acredito que a exigência de ganhar é muito grande, temos que jogar pelo resultado. Com o trabalho de convencer os jogadores sobre suas ideias de jogo, você vai ganhando a confiança deles. Temos jogadores que encaminham os jovens para jogar em nível internacional. Só isso: trabalho, dedicação e convencimento dos jogadores".

O discurso não parece muito diferente do que ouvimos sempre de treinadores brasileiros. Afinal, na Seleção pentacampeã do mundo, também há exigência grande de vitória, e os técnicos sempre trabalham pressionados por resultados.

Único que não foi jogador profissional, Jorge Sampaoli é o mais idealista dos semifinalistas
Foto: Mario Ruiz / EFE

O fato é que nem mesmo entre os treinadores argentinos há um padrão: os semifinalistas têm histórias e estilos bem diferentes entre si, por isso é impossível apontar uma única causa pelo sucesso de suas equipes nesta Copa América. O próprio Gareca chegou a dizer que a presença de quatro técnicos do mesmo país se deve a "circunstâncias casuais".

Após passagem frustrada no Palmeiras, Ricardo Gareca tenta levar adiante a seleção peruana
Foto: Mario Ruiz / EFE

Outros dois treinadores argentinos caíram mais cedo: Gustavo Quinteros não conseguiu passar da primeira fase com o Equador, enquanto José Pekerman foi eliminado com a Colômbia nas quartas de final, justamente pela Argentina. Com tantos concorrentes, era até provável que um argentino terminasse campeão...

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Fonte: Terra
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