Faltando pouco mais de seis meses para o início da Copa do Mundo da Fifa de 2026, que será realizada de 11 de junho a 19 de julho na América do Norte, os principais candidatos ao título vivem momentos diferentes.
Analisamos a situação de cada um deles antes do sorteio para definir os grupos, que acontecerá na sexta-feira (5) em Washington.
Argentina: campeã em grande fase
Os atuais campeões mantiveram o ritmo após conquistarem o tricampeonato na Copa do Mundo do Catar em 2022.
Sob a liderança de Lionel Messi, em ótima forma física aos 38 anos, a Argentina dominou as Eliminatórias sul-americanas e garantiu sua vaga no torneio já em março deste ano.
O oito vezes vencedor da Bola de Ouro, que brilha pelo Inter Miami, mantém um certo mistério sobre sua participação, mas é difícil imaginá-lo perdendo a última chance de brilhar nos Estados Unidos, país que ele escolheu para a reta final de sua espetacular carreira.
A chegada de Carlo Ancelotti ao comando em junho ainda não trouxe um salto significativo de qualidade para a seleção brasileira.
Os pentacampeões mundiais, em busca do primeiro título desde 2002, não reinam mais absolutos na América do Sul e, na caminhada rumo à Copa do Mundo de 2026, tiveram sua pior campanha nas Eliminatórias no formato atual, além de registrarem diversas marcas negativas.
O prestigiado técnico italiano de 66 anos, que disputará sua primeira Copa do Mundo como treinador, busca construir um elenco à altura do legado de Pelé.
Mas a incerteza em relação à condição física de Neymar, que não joga pela seleção desde outubro de 2023, pouco contribui para tranquilizar a torcida, cujo orgulho foi ferido pela campanha vitoriosa de sua grande rival, a Argentina.