Árbitro relata alambrado torto, e Atlético-PR pode perder mandos de campo

7 out 2013 - 14h17
(atualizado às 14h51)
Alambrado da Vila Capanema cedeu e atrasou o reinício do jogo válido pelo Campeonato Brasileiro
Alambrado da Vila Capanema cedeu e atrasou o reinício do jogo válido pelo Campeonato Brasileiro
Foto: Heuler Andrey/AGIF / Gazeta Press

O Atlético-PR pode perder uma de suas principais forças para o restante do Campeonato Brasileiro desta ano: a torcida rubro-negra na capital paranaense. O árbitro Sandro Meira Ricci relatou na súmula do clássico contra o Coritiba, realizado no último domingo, o dano causado ao alambrado da Vila Capanema e ainda citou que um objeto foi arremessado em campo. A equipe, terceira colocada na Série A, pode perder dez mandos de campo se punida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

O alambrado foi inclinado no fim do primeiro tempo, durante a comemoração do segundo gol de Paulo Baier na vitória por 2 a 1 do Atlético-PR. O árbitro, porém, só percebeu o ocorrido no início da segunda etapa, quando chamou reforço policial para fazer a segurança do local. Assim, o reinício do jogo foi atrasado em pouco mais de dez minutos.

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"Houve um atraso de 12 minutos no reinício de jogo devido ao fato de o alambrado, onde se encontrava a torcida do Atlético-PR, no lado oposto ao das áreas técnicas, ter envergado na direção da própria torcida. Segundo o relato do comandante do policiamento, tenente-coronel Karen Denise Krasinski, o envergamento foi provocado por pessoas da torcida citada que escalaram nas grades para comemorar o resultado do primeiro tempo", relatou Ricci na súmula.

O árbitro também lembrou que um isqueiro foi arremessado em direção aos reservas do Coritiba após o gol visitante. O atacante Bill recolheu o objeto e entregou-o ao quarto árbitro. Assim, o Atlético-PR deve ser denunciado pelo Artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que prevê multa de até R$ 100 mil além da perda de mando de campo de uma a dez partidas. No entanto, o mesmo artigo informa que, se o clube prender o responsável e fazer o Boletim de Ocorrência, estará isento de responsabilidade.

A situação do Atlético-PR pode se complicar ainda mais pela reincidência na infração. Em 29 de setembro, durante o jogo contra o Vitória, no Durival de Britto, uma pedra teria sido arremessada no lateral esquerdo Euller, reserva do time baiano. O árbitro do confronto também relatou o ocorrido na súmula, e o clube deve ser punido pelo STJD.

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