Arlindo Cruz, ícone do samba e apaixonado pelo Flamengo, morreu aos 66 anos; o clube destacou seu legado e homenageou sua devoção rubro-negra.
Arlindo Cruz foi um dos mais ilustres torcedores do Flamengo. O cantor, que morreu nesta sexta-feira, 8, aos 66 anos, após luta contra complicações de um AVC, nunca escondeu a paixão pelo Rubro-Negro.
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Em entrevista ao canal oficial do clube no Youtube, em 2013, o artista contou que se tornou flamenguista por causa da geração de Silva Batuta, que era um de seus grandes ídolos no futebol.
“Eu realmente virei realmente flamenguista nessa época aí, que o Flamengo foi campeão e eu lembro exatamente do gol do Silva, do Flamengo. Meu botão lá do Silva, era bom no jogo de botão, fazia bastante gol e o Silva era o meu artilheiro”, contou.
Quando criança, inclusive, Arlindo tomou umas chineladas da mãe por causa do time de coração. Revoltado com uma derrota para o São Cristóvão, o ainda garoto quebrou o aparelho ao jogá-lo contra a parede.
“Quem vem chegando em casa? Minha mãe: ‘ainda nem terminei de pagar, um sacrifício’. Me deu uma chinelada. Mas nada com muita violência, só para me repreender mesmo e dar valor às coisas”, falou em tom bem humorado.
Junto de Franco, Arlindo também já homenageou o Flamengo com a composição da canção “Fla-Flu”, interpretada por Alcione. A letra equipara o amor a um dia de clássico no Maracanã.
O carinho de Arlindo pelo clube sempre foi reconhecido por outros torcedores. Nesta tarde, o Flamengo o homenageou por meio de um comunicado nas redes sociais.
“Ícone do samba, multi-instrumentista, compositor genial e voz marcante da cultura brasileira, Arlindo sempre levou o nome do Flamengo com orgulho, embalando gerações com seu talento e sua paixão pelo Mais Querido. Nossos sentimentos aos familiares, amigos, fãs e a toda a nação do samba. Seu legado permanecerá vivo nas arquibancadas, nas rodas de samba e no coração da Nação Rubro-Negra”, escreveu o time.