Fisiculturismo deve estrear no Pan e na Olimpíada como exibição
4 mai2011 - 08h34
(atualizado em 3/5/2012 às 13h59)
De acordo com o jornal mexicano La Jornada, o fisiculturismo deve entrar nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 e na Olimpíada de 2012 como esporte de exibição. A informação foi dada pelo presidente da Federação Mexicana, Francisco Cabezas, que tem a esperança de que o esporte seja integrado oficialmente no calendário no Rio de Janeiro 2016.
O dirigente afirmou que o fisiculturismo merece estar nas Olimpíadas por ser considerado um esporte que requer disciplina, constância e interesse, qualidades reunidas em outros esportes.
Cabezas conversou com algumas autoridades esportivas, entre elas a Comissão Nacional de Cultura Física e Esporte (Conade), para obter mais apoio dos 21 mil afiliados da federação.
O dirigente confirmou a tentativa durante a apresentação de uma competição do fisiculturismo na nova categoria biquíni, em que desfilaram na passarela oito esportistas. De 2 a 4 de setembro, no Ginásio Juan de la Barrera será realizada a 59ª edição do Mister México, Senhorita Perfeição, Fitness e Figura.
Joaquim Cruz era um dos favoritos ao ouro em Los Angeles 1984 na prova dos 800 m ao lado de Sebastian Coe, recordista mundial, e do campeão olímpico Steve Ovett. Na prova final, o brasileiro começou um sprint desde o 3º lugar e venceu a prova, com 1min43s, estabelecendo um novo recorde olímpico. Com isso, Cruz tornou-se o primeiro brasileiro no atletismo a conseguir a medalha de ouro desde Adhemar Ferreira da Silva
Foto: Getty Images
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Joaquim Cruz voltou a brilhar em Seul 1988. Na decisão pela medalha, o brasileiro liderava a prova dos 800 m até a curva final, mas acabou ultrapassado pelo queniano Paul Ereng, ficando com a prata. Na Olimpíada seguinte, em Barcelona 1992, Joaquim Cruz não conseguiu continuar a competir em alto nível por conta de um problema no tendão. Apesar disso, no Pan de 1995, em Mar Del Plata, ainda conquistou a medalha de ouro. Encerrou a carreira no Troféu Brasil de 1997, no Rio de Janeiro
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Adhemar Ferreira da Silva foi o 1º brasileiro a conquistar duas medalhas de ouro olímpicas. O atleta do salto triplo, que competia pelo São Paulo, fez história e, em Helsinque 1952, não só conquistou o ouro, mas também bateu o recorde mundial que na época era de 16 m. Adhemar superou a marca quatro vezes na competição, com 16,05 m, 16,09 m, 16,12 m e 16,22 m. Em Melbourne 1956, mais um ouro, desta vez com 16,36 m. Adhemar morreu em 12 de janeiro de 2001
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João do Pulo seguiu os passos de Adhemar Ferreira da Silva no salto triplo. O atleta bateu o recorde mundial no Pan da Cidade do México 1975, com 17,89 m. Para Olimpíada de Montreal 1976, João era a principal esperança brasileira para o ouro, mas foi superado pelo rival Viktor Saneyev, da União Soviética, e pelo americano James Butts, ficando com o bronze, resultado repetido em Moscou 1980, quando novamente foi batido pelo soviético. João do Pulo morreu em 29 de maio de 1999
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Maurren Maggi chegou ao auge de sua carreira no salto em distância de maneira tardia. A única mulher a conquistar o ouro olímpico em um esporte individual passou por vários problemas antes do título em Pequim 2008, aos 31 anos. O principal deles veio às vésperas do Pan de Santo Domingo 2003. Maurren defendia o título do torneio, mas foi suspensa por doping. A atleta, então, voltou em alta, e conseguiu conquistar o ouro no Pan do Rio de Janeiro, em 2007, e na Olimpíada de Pequim
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Nelson Prudêncio foi, ao lado de Adhemar Ferreira da Silva, um dos maiores atletas do salto triplo da história e conquistou duas medalhas olímpicas, uma de prata na Cidade do México 1968, e outra de bronze, em Munique 1972. Mas a conquista no México foi especial. Prudêncio, o soviético Viktor Saneyev e o italiano Giuseppe Gentile chegaram a quebrar o recorde mundial 9 vezes em apenas 4h. Mas a marca final foi do soviético, com 17,37 m, tendo o brasileiro em segundo com 17,27 m
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O revezamento 4x100 m masculino levou o bronze em Atlanta 1996 aliando sorte e competência. O Brasil tinha Arnaldo de Oliveira, Robson Caetano, Édson Luciano Ribeiro e André Domingos e ficou em 2º entre todas as equipes da semi. Na final, Arnaldo foi o primeiro e passou o bastão para Robson, que entregou a Édson e este para André. O Canadá, com o então recordista mundial Donovan Bailey, ficou em primeiro e derrubou os americanos, favoritos absolutos, que acabaram com a prata.
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A equipe 4x100 m de atletismo brasileira fez história na Olimpíada de Sydney, em 2000. Claudinei Quirino, Edson Luciano, André Domingos e Vicente Lenílson melhoraram o resultado de Atlanta e ficaram com a medalha de prata; apenas atrás dos Estados Unidos.
Foto: AFP
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Vanderlei Cordeiro conquistou apenas uma medalha de bronze nas Olimpíadas, mas a história desse pódio é bastante curiosa. Na maratona de Atenas 2004, o atleta liderava com folga e poderia alcançar o ouro. Isso se não fosse o sacerdote Cornelius Horan. A poucos km do fim da prova, o irlandês invadiu a pista e empurrou o brasileiro para fora. Ajudado por espectadores, Vanderlei conseguiu voltar, mas chegou apenas em 3º, sendo aplaudido de pé quando entrou no Estádio Panathinaiko
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Além do bronze no revezamento em Atlanta 1996, Robson Caetano também conquistou o terceiro lugar nos 200 m rasos, em Seul 1988. O atleta sempre foi especialista em provas curtas sendo, inclusive, o detentor do recorde sul-americano dos 100 m rasos, com 10 s cravados. Além das duas medalhas olímpicas, Robson Caetano é bicampeão pan-americano. Os ouros na competição continental vieram em Havana 1991, sendo um deles nos 100 m e outro nos 200 m