Corinthians acusou o Bahia de "aliciamento ilícito e imoral" na transferência do jovem Kauê Furquim, rompeu relações institucionais com o clube baiano e irá buscar medidas jurídicas contra os envolvidos.
O Corinthians se pronunciou oficialmente sobre a ida da joia Kauê Furquim, de 16 anos, para o Bahia. Em nota, o Timão chamou a negociação de “aliciamento ilícito e imoral” e que vai estudar medidas jurídicas para punir os responsáveis.
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“Repudiamos, veementemente, o aliciamento ilícito e imoral do jogador Kauê Furquim, formado nas categorias de base do Corinthians, em trama envolvendo o City Football Group e o Esporte Clube Bahia”, escreveu.
Mais cedo, o Bahia efetuou o pagamento da multa rescisória de R$ 14 milhões para o mercado nacional. No comunicado, o clube alvinegro reforça que em qualquer momento foi comunicado do interesse.
O Corinthians ainda acusou o Bahia de ser apenas um intermediador para o negócio com o mercado externo. O time de Salvador faz parte do Grupo City, que também tem Manchester City,da Inglaterra, e Girona, da Espanha.
Diante do cenário, o Timão afirmou que vai estudar “os caminhos jurídicos necessários e possíveis para punir os responsáveis e apelaremos à CBF e à FIFA para que a justiça seja feita”, além de destacar o rompimento de qualquer relação institucional com o Bahia e o grupo.
Procurado pelo Terra, o Bahia preferiu não se pronunciar. O espaço segue aberto para manifestações.
Veja o comunicado completo do Corinthians:
“O Sport Club Corinthians Paulista, ao longo de sua centenária história, tem como um de seus valores o respeito para com as instituições de relevância esportiva e cultural, sejam elas do Brasil ou do exterior.
Repudiamos, veementemente, o aliciamento ilícito e imoral do jogador Kauê Furquim, formado nas categorias de base do Corinthians, em trama envolvendo o City Football Group e o Esporte Clube Bahia.
Em nenhum momento o Corinthians foi comunicado sobre o interesse na negociação do jogador. Estudaremos os caminhos jurídicos necessários e possíveis para punir os responsáveis e apelaremos à CBF e à FIFA para que a justiça seja feita.
A estratégia retoma mais um ato daquela antiga e nefasta prática da subtração de talentos, ainda muito jovens, do futebol nacional, levando-os a preço vil para mercados externos, reduzindo o Bahia a um mero intermediador de negócios.
Reforçamos, mais uma vez, nosso repúdio aos envolvidos rompendo por completa qualquer relação institucional com o Esporte Clube Bahia e o City Football Group”.