Caso de Jobson passa a ser responsabilidade da Justiça de Tocantins

26 jul 2016 - 14h40

Detido desde o dia 23 de junho, em Marabá (PA), o ex-jogador do Botafogo, Jobson Leandro Pereira de Oliveira, será julgado pela Justiça de Tocantins após ser acusado de estupro de vulnerável. A princípio, o caso estava sob responsabilidade da Justiça do Pará, que se declarou incompetência para julgar o ocorrido, visto que os relatos dos crimes aconteceram em uma chácara de Couto Magalhães, município localizado na divida do Tocantins com o Pará.

O crime passou a ser investigado depois de uma jovem se manifestar contra o jogador, alegando ter sido abusada. Ela resolveu procurar a polícia depois que uma de suas fotos íntimas passou a circular em um grupo de bate-papo na internet. Jobson nega todas as acusações.

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O relato contou que o jogador teria aliciado a menor em Conceição do Araguaia (PA) junto com mais três adolescente, e depois as levado para uma de suas chácaras, localizada em Couto Magalhães, já em Tocantins. A jovem disse que, neste local, Jobson as embriagaram para poder abusar sexualmente delas.

O Ministério de Tocantins ainda não se manifestou pedindo a transferência do ex-jogador para o estado.

Jobson também está suspenso pela Fifa e não pode realizar qualquer atividade futebolística até 31 de março de 2018. Além de todas as acusações, seu antigo time Al Ittihad, da Arábia Saudita, revelou que o jogador havia se recusado de fazer exames antidoping. A suspensão começou em abril de 2015 e, em março deste ano, Jobson teve seu recurso rejeitado pela Corte Arbitral do Esporte.

Gazeta Esportiva
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