Botafogo: John Textor costura novo acordo

2 ago 2025 - 12h21

O Botafogo vive dias turbulentos fora de campo. Em meio a disputas judiciais, articulações políticas e negociações bilionárias, John Textor tenta manter sua influência no comando da SAF alvinegra, costurando um novo arranjo de poder e financiamento. Além disso, o empresário norte-americano sinalizou a criação de uma nova estrutura empresarial, indicando que a batalha pela direção do clube ainda está longe do fim.

John Textor, dono da SAF do Botafogo vai receber quantia astronômica
John Textor, dono da SAF do Botafogo vai receber quantia astronômica
Foto: John Textor, dono da SAF do Botafogo vai receber quantia astronômica ( Vítor Silva/Botafogo) / Gávea News

Vale destacar que, mesmo sob pressão, Textor recebeu apoio institucional importante: uma carta assinada por funcionários da SAF e uma demonstração pública de confiança por parte da diretoria do clube social. Por isso, ele ganhou fôlego para avançar em sua estratégia de reestruturação, agora sem o Lyon no portfólio e com foco no Botafogo e no Molenbeek.

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Proposta formal e aliados estratégicos movimentam o tabuleiro

Na quarta-feira, Textor formalizou proposta para adquirir a parte do Botafogo na Eagle, empresa originalmente criada para gerir múltiplos clubes. Isso porque, ao se desvincular do Lyon, ele tenta transformar a Eagle em uma holding voltada exclusivamente aos projetos que ainda controla.

Com isso, o empresário articula apoio financeiro de nomes de peso. Um deles é o grego Evangelos Marinakis, dono do Nottingham Forest e do Olympiacos. Outro é Kia Joorabchian, velho conhecido do futebol brasileiro, embora seu papel ainda não esteja claro. Cabe ressaltar que ambos têm histórico no modelo multi-clubes e podem ser peças-chave no novo desenho de poder.

Grupo Ares surge como possível rival na disputa

Dessa maneira, o cenário se complica com a entrada do grupo Ares Management, maior credor de Textor na operação do Lyon. A empresa norte-americana estaria interessada em assumir a operação da SAF, prometendo aportes significativos. Sendo assim, o Botafogo vê surgir um possível novo controlador com um perfil mais corporativo, focado em resultados e valorização de ativos.

O clube social adota postura cautelosa, mantendo diálogo com o Ares enquanto segue apoiando Textor. Por que tanta cautela? Porque a prioridade é clara: garantir a estabilidade institucional.

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Desse jeito, a torcida observa o desenrolar com expectativa. Textor, que se tornou símbolo e até ídolo, tem o apoio popular. Mas o que o Botafogo realmente precisa, portanto, é segurança para seguir crescendo dentro e fora de campo.

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