Primeiro atleta gay assumido da NBA revela luta contra câncer no cérebro: ‘Prognóstico é de 14 meses’

Jason Collins relatou a descoberta da doença e tratamento em Singapura

11 dez 2025 - 19h59
(atualizado às 20h28)
Resumo
O ex-jogador da NBA Jason Collins, primeiro atleta assumidamente gay da liga, revelou enfrentar um agressivo câncer cerebral e busca tratamentos experimentais após um prognóstico médio de 11 a 14 meses.
Jason Collins se aposentou da NBA em 2014
Jason Collins se aposentou da NBA em 2014
Foto: Justin Edmonds/Getty Images

Jason Collins entrou para a história do esporte em 2013, quando se tornou o primeiro atleta assumidamente gay a entrar em quadra na NBA. Mais de dez anos após sua aposentadoria, o ex-pivô revelou ter recebido o diagnóstico de um câncer agressivo no cérebro.  

“Há alguns meses, minha família divulgou um breve comunicado informando que eu tinha um tumor cerebral. Fizeram isso para proteger minha privacidade enquanto eu estava mentalmente incapaz de falar por mim mesmo e meus entes queridos tentavam entender o que estávamos enfrentando. Mas agora é hora de as pessoas ouvirem diretamente de mim. Tenho glioblastoma em estágio 4, uma das formas mais letais de câncer cerebral”, iniciou em carta publicada pela ESPN.

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Em seu relato, o ex-atleta afirmou que o prognóstico médio é de “apenas 11 a 14 meses” seguindo o tratamento padrão, com radioterapia e temozolomida. “Se esse for todo o tempo que me resta, prefiro gastá-lo tentando um tratamento que um dia poderá se tornar o novo padrão de tratamento para todos”. 

Para superar as expectativas médicas, a exemplo de sua avó, Collins recorreu a tratamento experimental em uma clínica de Singapura. Segundo ele, trata-se de uma quimioterapia direcionada.

“Quando deram o diagnóstico à minha avó, o médico disse que ela tinha seis meses de vida. Bem, ela acabou sobrevivendo ao médico que lhe deu esse prognóstico”, mencionou. 

Ainda em sua carta, Collins recordou a descoberta da doença: “Em agosto, íamos ao US Open, como todos os anos, mas quando o carro chegou para nos levar ao aeroporto, eu estava longe de estar preparado. E, pela primeira vez em décadas, perdemos o voo porque não consegui concentrar-me para fazer as malas”. 

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Os sintomas o levaram a procurar ajuda médica. Em momento de descontração, ele explicou que sua memória ficou com a da peixinha Dory, do filme ‘Procurando Nemo’, da Disney. 

Após exames, ficou constatado que o glioblastoma do ex-pivô tinha um fator de crescimento de 30% e que, se nada fosse feito, ele poderia morrer em um prazo de seis semanas a três meses.

Ao longo de 13 temporadas na NBA, Collins defendeu o New Jersey Nets, Memphis Grizzlies, Minnesota Timberwolves, Atlanta Hawks, Boston Celtics e Washington Wizards. Sua aposentadoria foi oficializada em 2014.

Fonte: Portal Terra
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