Agradecer à jornalista Mariana Becker é reconhecer a grandeza de alguém que transformou a cobertura da Fórmula 1 em algo muito maior do que simples transmissões. Durante tantos anos, Mari não foi apenas uma repórter: ela foi a ponte mais humana e mais lúcida entre o público e um dos esportes mais complexos do mundo. Ela se conectou com os pilotos pela inteligência, pela empatia e pelo respeito, nunca por qualquer outro atributo que reduzisse seu talento. E é justamente por isso que se tornou tão essencial.
Mariana Becker se fez protagonista em uma categoria onde poucos conseguem deixar marca. O olhar técnico, preciso, aliado a uma sensibilidade rara, trouxe profundidade às histórias dentro e fora das pistas. Ver a F1 sem a Mari é como ver a F1 sem carros, sem pilotos, sem pistas. Não faz sentido. Falta algo estrutural, vital, quase tão importante quanto o próprio ronco dos motores.
Mas, acima de qualquer emissora, transmissão ou burocracia que exista no caminho, permanece aquilo que nenhuma mudança consegue apagar: o legado. Mariana escreveu seu nome não só na história da Fórmula 1, mas também na formação de futuros jornalistas, aqueles que desejam entender o que significa exercer a profissão com excelência, ética e paixão. Basta olhar para o exemplo que ela construiu paddock após paddock.
Que Mariana possa respirar e escolher seu próximo passo sem pressa. Que aproveite, com orgulho, tudo o que fez. Porque sua trajetória não é apenas notável, é inspiradora, transformadora e definitiva.
No fim das contas, a verdade é simples:
não existe Fórmula 1 sem Mariana Becker.
