Weg (WEGE3) vende R$ 360 milhões em equipamentos para Campo de Búzios, diz jornal

26 mai 2024 - 16h48
Weg (WEGE3). Foto: Divulgação
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A Weg (WEGE3) vem fornecendo geradores e motores elétricos para plataformas do Campo de Búzios, segundo apuração do Brazil Journal. Trata-se do maior campo offshore em águas profundas do mundo.

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O movimento acontece no momento no qual a Weg (WEGE3) tenta ganhar espaço no setor de óleo e gás, a fim de aproveitar a descarbonização das suas operações.

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De acordo com a publicação, a empresa vendeu R$ 360 milhões em equipamentos para o Campo de Búzios nos últimos 18 meses, sendo que 30% deles ainda serão entregues.

Tais equipamentos, produzidos no Brasil, Índia e Portugal, envolvem 24 geradores principais, 120 motores de média tensão, 39 inversores de frequência de média tensão e 300 motores de baixa tensão.

Elder Stringari, diretor internacional corporativo da Weg, disse ao Brazil Journal que cerca de 10% da receita da empresa vem do setor de óleo e gás, segmento no qual a companhia entrou em 2015. Em 2023, a receita total da Weg foi de R$ 32 bilhões.

Stringari afirma também que vê um aumento do capital investido em ações de descarbonização do setor, o que segundo ele, favorece os equipamentos elétricos da Weg.

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BofA eleva preço alvo para Weg (WEGE3), mas mantém 'neutra'

O Bank of America elevou o preço-alvo para as ações da Weg (WEGE3) de R$ 40 para R$ 44, mas manteve recomendação neutra. Os analistas citam uma convincente perspectiva de longo prazo para a empresa, mas chamam a atenção para alguns desafios no curto prazo.

A casa projeta um crescimento anual de 14% para a Weg (WEGE3), ou de 8% desconsiderando a recém-adquirida Regal Rexnord. Segundo os analistas, a aceleração desse crescimento vem sendo evitada pelo enfraquecimento dos mercados finais.

"Apesar do momento fraco, a perspectiva de longo prazo da Weg permanece convincente, com a empresa exposta a vários caminhos de crescimento", diz o relatório.

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Segundo o BofA, a recomendação neutra foi mantida por conta de uma fraca dinâmica de curto prazo, que na visão dos analistas, deve se manter ao longo deste ano.

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"A Weg tem enfrentado ventos contrários em algumas regiões e mercados finais - que estão limitando seu crescimento de receita, enquanto a avaliação está acima da média histórica. Isto deixa pouco espaço para reclassificação ou revisão em alta dos lucros", escreve a casa.

Esse enfraquecimento dos mercados finais é explicado pelo fato de que a demanda por produtos industriais têm sido volátil na Europa e na Ásia. Além disso, a empresa não possui entregas de produtos de energia eólica a partir do 3T24, enquanto a energia solar requer forte crescimento de volume para compensar a queda nos preços dos módulos.

Por outro lado, o Bank of America aumentou sua estimativa de Ebitda da Weg em 2024 de 19,2% para 20,7%," à medida que vemos ventos favoráveis nas margens devido à redução dos preços das commodities e uma parcela menor da receita de energias renováveis que dura mais do que o esperado".

Por fim, os analistas reiteram o otimismo com as perspectivas de longo prazo para a Weg, estimando uma aceleração do crescimento para 17% ano a ano em 2025, com um CAGR de 12% entre 2024 e 2040.

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