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Socialite Regina Gonçalves fala sobre recomeço após ter contas zeradas por ex-motorista: 'Sobrevivente'

Ela planeja criar um Instituto e quer propor lei voltada ao combate do estelionato afetivo na terceira idade

20 out 2025 - 13h12
(atualizado às 13h24)
Resumo
Aos 89 anos, a socialite Regina Gonçalves recomeça sua vida após anos de abusos e planeja criar um instituto e propor uma lei contra estelionato afetivo na terceira idade, transformando sua dor em propósito.
A socialite Regina Gonçalves sofreu traumatismo após assinar um testamento que colocava José Marcos como herdeiro
A socialite Regina Gonçalves sofreu traumatismo após assinar um testamento que colocava José Marcos como herdeiro
Foto: Reprodução/TV Globo

Após quase uma década, a socialite Regina Lemos Gonçalves começa a reconstruir sua vida com esperança aos 89 anos. A socialite foi vítima de cárcere privado e tentativa de feminicídio praticados pelo ex-motorista José Marcos Chaves Ribeiro, acusado também de violência psicológica, furto e estelionato. 

Hoje, ela diz querer ser vista como uma sobrevivente. "Tenho a obrigação de refazer minha vida. Mesmo com quase 90 anos, quero que as mulheres me vejam como uma sobrevivente, não como uma vítima de um sistema machista", afirmou ao jornal Extra.

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Regina planeja criar o Instituto Regina Lemos Gonçalves e propor a Lei Regina Lemos, voltada ao combate do estelionato afetivo na terceira idade, crime que ela afirma ter sofrido. "Não existe hora nem idade para recomeçar. Quero viver o melhor que Deus puder me dar. Por um tempo, achei que estava morta, mesmo viva", disse à reportagem. O projeto é, para ela, uma forma de transformar a dor em propósito e alertar outras mulheres sobre relações abusivas e golpes emocionais.

O apoio familiar tem sido essencial em seu processo de recuperação emocional e física após anos de violência. Atualmente, Regina mora com o irmão Benedicto Júlio Lemos, a cunhada Dorinha e o sobrinho Álvaro O’hara no Edifício Chopin, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Cercada pela família, ela afirma finalmente se sentir protegida e amada. "Meu irmão é um anjo na minha vida, assim como minha cunhada e meu sobrinho". 

Regina Gonçalves
Foto: Reprodução/TV Globo

Recentemente, a socialite visitou pela primeira vez sua mansão em São Conrado, usada por José Marcos como esconderijo enquanto ele estava foragido desde novembro de 2024, até ser preso no fim de agosto. Ao lado do amigo Eduard Fernandes, Regina ficou abalada ao ver o imóvel destruído e perceber que muitos bens haviam desaparecido. "Minha casa foi um presente do meu saudoso marido Nestor. Lá fomos muito felizes. É lamentável o que fizeram com ela", lamentou ao Extra.

A família estima que bens avaliados em mais de R$ 2 bilhões desapareceram ao longo dos anos, incluindo obras de arte e peças raras herdadas do marido, Nestor Gonçalves, fundador da Copag. O caso continua sob investigação, com foco em rastrear o patrimônio e responsabilizar os envolvidos no esquema de desvio e violência patrimonial.

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Apesar das perdas, Regina tenta retomar o controle da própria vida. "Hoje venho colocando tudo no lugar, cuido da minha saúde, da minha pele, do meu cabelo, das minhas roupas", conta. 

Fonte: Portal Terra
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