O Senado deve votar hoje a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Para evitar perda de arrecadação, o texto prevê aumento de tributos sobre bancos, fintechs e apostas online. A proposta pode passar direto para sanção se não houver mudanças no texto.
O Ibovespa fez história nesta segunda-feira (3), rompendo a barreira dos 150 mil pontos pela primeira vez e emplacou o sexto recorde consecutivo de fechamento, em meio ao otimismo com a possível queda da Selic e à revisão para baixo das previsões de inflação.
Em destaque na Bolsa, as ações da Minerva (BEEF3) foram o destaque positivo do dia, com alta de 2,79%, enquanto a Marcopolo (POMO4) liderou as perdas, caindo 8,11%. Entre as blue chips, a Petrobras (PETR4) subiu 1,18% de olho na alta do petróleo, enquanto a Vale (VALE3) registrou leve alta de 0,14%.
Já o dólar, encerrou o dia com uma desvalorização de 0,43% ante o real, sendo negociado a R$ 5,36 com impulso das commodities e o fluxo estrangeiro para a Bolsa.
No exterior, o dia começou mais tenso: os índices futuros em Nova York caíram mais de 1%, após uma sequência de altas motivada pelo otimismo com o setor de inteligência artificial. Em Hong Kong, executivos como o CEO do Morgan Stanley alertaram que as ações podem enfrentar correções à frente. O atraso no governo dos EUA também esvaziou a agenda de indicadores econômicos.
No Brasil, o Senado deve votar hoje a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Para evitar perda de arrecadação, o texto prevê aumento de tributos sobre bancos, fintechs e apostas online. A proposta pode passar direto para sanção se não houver mudanças no texto.
Enquanto isso, o Copom inicia sua reunião para decidir a taxa básica de juros, que deve seguir em 15% ao ano. Já a produção industrial recuou 0,4% em setembro, segundo o IBGE.
No mercado corporativo, a Cosan captou R$ 9 bilhões com uma oferta de ações; a TIM anunciou lucro de R$ 1,2 bi no trimestre; a XP concluiu a compra da fintech Augme; e a AgroGalaxy buscou R$ 916 milhões em debêntures enquanto negocia recuperação judicial.
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