Receita líquida de vendas da indústria cresce 9% em 2012

País fechou 2012 com 328,7 mil empreendimentos industriais, número 5% maior do que o registrado um ano antes

3 set 2014 - 13h56
Um funcionário verifica tubos de cobre em uma companhia metalúrgica em São Paulo. A utilização da capacidade instalada na indústria brasileira ficou em 82,7 por cento em janeiro, com dados dessazonalizados, maior em relação a dezembro (82,1 por cento), informou nesta terça-feira a Confederação Nacional da Indústria (CNI). 20/04/2012
Um funcionário verifica tubos de cobre em uma companhia metalúrgica em São Paulo. A utilização da capacidade instalada na indústria brasileira ficou em 82,7 por cento em janeiro, com dados dessazonalizados, maior em relação a dezembro (82,1 por cento), informou nesta terça-feira a Confederação Nacional da Indústria (CNI). 20/04/2012
Foto: Nacho Doce / Reuters

O Brasil fechou 2012 com 328,7 mil empreendimentos no segmento industrial – número 5% maior do que o registrado no ano anterior. A receita líquida de vendas da indústria avançou 9% no período e chegou a R$ 2,41 trilhões. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Anual (PIA) de 2012, divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O aumento da receita reflete aumento da produção e das vendas nesse período”, disse o analista do IBGE Denis Oliveira. “Houve aumento nas vendas dos 15 principais produtos da indústria”.

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Em 2012, o óleo diesel foi o principal produto da indústria nacional, ao ultrapassar o minério de ferro (que havia liderado as vendas em 2011) e representar 2,9% das vendas. “Houve aumento da demanda interna pelo combustível”, explica Denis.

Em seguida, aparecem os automóveis, jipes e camionetas para passageiros, que representaram 2,5% das vendas da indústria. O minério de ferro ficou na terceira posição do ranking, ao responder por 2,4% do total das vendas.

O custo e despesa das indústrias ficou em R$ 2,5 trilhões. Os gastos com matérias-primas representaram 41,3% dos custos da indústria, enquanto os gastos com pessoal responderam por 14,4%.

Agência Brasil
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