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Petrobras (PETR4): Citi espera queda de 24% no lucro do 1T24; veja projeção de dividendos

6 mai 2024 - 11h39

Em relatório de prévia de resultados do 1T24 para a Petrobras (PETR4), o Citi projeta que a estatal deve reportar um lucro líquido de US$ 5,5 bilhões no período, queda de 11% na base sequencial e de 24% em um ano. O banco também prevê que a companhia anuncie cerca de US$ 3 bilhões em dividendos ordinários.

No 1T24 da Petrobras, o Citi projeta que as receitas líquidascheguem a US$ 24,4 bilhões (queda de 10% ante o quarto trimestre de 2023 e de 9% ante o primeiro trimestre de 2023).

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Já o Ebitda ajustado da Petrobras deve ficar em US$ 13,4 bilhões, segundo o Citi, estável na comparação trimestral, mas queda de 4% ante base anual.

"Adicionalmente, esperamos que a empresa anuncie cerca de US$ 3 bilhões em dividendos ordinários, considerando sua fórmula de dividendos. Além disso, na nossa visão, a Petrobras recomprou cerca de 26 milhões de ações preferenciais durante o primeiro trimestre de 2024, implicando um desembolso de cerca de US$ 0,2 bilhão (cerca de R$ 1,2 bilhão)", afirmam os analistas Gabriel Barra e Andrés Cardona.

Para 2024, a expectativa é de que a estatal registre cerca de US$ 49 bilhões em Ebitda ajustado e retorne cerca de US$ 9 bilhões aos seus acionistas, considerando sua política de remuneração dos acionistas (45% do FCL), por seu programa de recompra ou pagamento de dividendos, o que representa cerca de 8,2% de rendimento de dividendos ao preço atual. Somado aos dividendos extraordinários de 2023, implica em cerca de 12% de rendimento de dividendos.

Quanto a 2025, a projeção é de um rendimento de dividendo de 4% de dividendos ordinários, considerando a cotação atual do papel.

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Citi: deterioração da governança traz riscos para pagamento de dividendos; veja recomendação

Ainda no relatório, o Citi avaliou que continua vendo a estatal gerando um bom nível de fluxo de caixa operacional, mas pondera que um aumento no capex nos próximos anos e a deterioração da governança - após recente turbulência no pagamento de dividendos da Petrobras e potencial saída de Jean Paul Prates do cargo de presidente - segue trazendo riscos para os futuros pagamentos de dividendos.

"A principal questão agora é: 'Os dividendos extraordinários se tornarão recorrentes?'", questionam os analistas. Eles apontam que alguns fatores como preocupações com o processo do Carf e potenciais impactos de acordos fiscais, além de projetos e potenciais fusões e aquisições que não foram considerados no modelo do Citi, podem diminuir a probabilidade de dividendos extraordinários da Petrobras no curto prazo.

Já o preço atual do petróleo é um risco positivo para as estimativas, visto que o Citi previa anteriormente uma tendência de baixa para a commodity ao longo do segundo semestre de 2024.

O Citi reitera recomendação neutra e preço-alvo de US$ 15,00 para as ações da Petrobras negociadas em Nova York, o que representa uma potencial queda de 8,7% sobre o fechamento de sexta-feira (3). O banco diz que vê a empresa com um valuation justo neste momento e que não vê espaço para alta no que se refere à política de remuneração quando comparando a Petrobras com pares globais.

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O balanço completo do primeiro trimestre de 2024 da Petrobras deve ser divulgado em 13 de maio, após o fechamento do mercado.

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