Inadimplência das empresas disparou para 11,49% no Brasil

Após uma baixa em fevereiro, a inadimplência das empresas disparou no mês de março

27 abr 2025 - 06h09
Resumo
A inadimplência das empresas no Brasil cresceu para 11,49% em março de 2025, influenciada pela alta dos juros, com destaque para o aumento nos vencimentos de curto prazo, enquanto a Multiplike se destacou com índices bem abaixo da média do mercado.
Foto: Divulgação

No relatório de março do IMD (Índice Multiplike de Devedores), a inadimplência disparou para 11,49%, conforme ilustrado no gráfico, após um recuo no mês passado que foi influenciado pelo aumento das carteiras de direitos creditórios em detrimento da quantidade de vencidos. A inadimplência das empresas costuma acompanhar o movimento de alta dos juros, fator que ajuda a explicar o aumento expressivo em março.

O IMD também revela uma leitura detalhada da inadimplência nos horizontes de curto, médio e longo prazo. Houve alta nas faixas de curto prazo, com os vencidos até 30 dias passando de 38,15% para 39,85%, e os vencidos entre 31 e 60 dias subindo de 9,87% para 11,85%. Já as faixas de inadimplência entre 61 e 360 dias apresentaram queda, e juntas essas faixas representam 48,3% da carteira de direitos creditórios monitorados pelo índice.

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Foto: Reprodução

Em março de 2025, o patrimônio líquido (PL) dos FIDCs multicedente/multissacado atingiu R$ 61,14 bilhões. A análise, que abrangeu uma amostra de 363 FIDCs, registrou leve recuo em relação aos 367 FIDCs considerados no mês anterior. Desse total:

• R$ 59,2 bilhões foram lastreados em direitos creditórios, representando praticamente a totalidade dos ativos;

• R$ 6,8 bilhões em recebíveis não foram liquidados na data originalmente prevista.

A Multiplike apresenta uma inadimplência sobre sua carteira de direitos creditórios muito abaixo da média de mercado, com um percentual de apenas 4,02% de vencidos. Sendo que 99,5% desses títulos estão vencidos há menos de 30 dias, indicando um risco muito menor em comparação com a média do mercado. 

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“Nós conseguimos isso, porque investimos muito em tecnologia e pessoas qualificadas na análise de crédito, além do nosso histórico de mercado”, finaliza Volnei Eyng, CEO da Multiplike.

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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