Estratégias e diretrizes para promover a saúde financeira da sua empresa

Existem algumas práticas que podem ser adotadas por pequenas empresas, com impacto direto na saúde financeira

20 jun 2025 - 06h14
Resumo
Adotar práticas como separação de finanças, controle de fluxo de caixa, planejamento financeiro e uso de ferramentas de gestão impacta positivamente a saúde financeira e a longevidade das empresas, tornando-as mais robustas e preparadas para o crescimento sustentável.
Foto: Freepik

Em um momento em que a competitividade exige das empresas mais do que inovação em produtos e serviços, a gestão financeira aparece como peça-chave para manter as operações saudáveis. De acordo com a pesquisa “Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2022”, realizada pelo IBGE, 60% das empresas brasileiras fecham as portas após cinco anos.

Para Tatiane dos Santos, gerente financeira da Corning, o problema está, muitas vezes, na forma como os empresários enxergam a área financeira: apenas como controle de contas a pagar e receber, e não como um setor estratégico que pode garantir longevidade aos negócios. 

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“A área não pode ser vista só como operacional. Ela precisa estar integrada ao planejamento e às decisões estratégicas da empresa. Quando isso acontece, o negócio ganha fôlego para crescer com segurança e planejamento, aproveitando melhor as oportunidades e evitando riscos desnecessários”.

Existem algumas práticas que podem ser adotadas por pequenas empresas, com impacto direto na saúde financeira. Entre elas estão a separação clara entre finanças pessoais e empresariais e o controle rigoroso do fluxo de caixa. 

“Parece básico, mas ainda vemos muitas empresas misturando contas, sem saber exatamente quanto custa operar ou qual margem real de lucro têm. Sem esse tipo de controle, qualquer imprevisto pode se transformar em uma  crise”, continua.

Outro ponto é o planejamento. É recomendado que as empresas projetem cenários para diferentes horizontes: curto, médio e longo prazo, levando em consideração variáveis como sazonalidade, inflação e investimentos futuros. A adoção de ferramentas de gestão e a profissionalização da área também são aliados importantes. “Hoje, há soluções acessíveis que automatizam processos e ajudam na análise de dados. Investir nisso libera tempo do time financeiro e dá ao gestor uma visão muito mais clara do negócio”.

Tatiane ainda destaca que empresas financeiramente organizadas também conseguem atender melhor às exigências de governança, inclusive dentro das diretrizes ESG. “Quem tem estrutura financeira está preparado para crescer com responsabilidade e com capacidade de investir onde faz sentido”, finaliza. 

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(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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