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Ghosn, chairman da Nissan, deve ser preso no Japão por suposta violações financeiras, diz jornal

19 nov 2018 - 08h12

O presidente do conselho de administração da Nissan Motor Co, Carlos Ghosn, deverá ser preso por promotores de Tóquio por supostas violações financeiras no Japão, informou o jornal Asahi na segunda-feira.

Carlos Ghosn, presidente e CEO da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi em evento em Paris  1/10/ 2018. REUTERS/Regis Duvignau
Carlos Ghosn, presidente e CEO da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi em evento em Paris 1/10/ 2018. REUTERS/Regis Duvignau
Foto: Regis Duvignau / Reuters

O jornal informou em seu site que Ghosn, que também é presidente do conselho e executivo-chefe do Renault da França, é suspeito de ter subestimado sua própria receita nas demonstrações financeiras e concordou em falar voluntariamente com os promotores.

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Um porta-voz da Nissan disse que a empresa estava checando a reportagem. Porta-vozes da Renault e da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi não retornaram imediatamente ligações e mensagens em busca de comentários.

A emissora pública NHK informou que Ghosn está sendo interrogado por suspeita de violações financeiras.

O Ministério Público do Distrito de Tóquio se recusou a comentar.

As ações da Renault caíam acentuadamente em Paris, com recuo de 5,5 por cento, e se situavam entre os papéis com pior desempenho na Europa .

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Ghosn, um raro executivo estrangeiro no topo da carreira no Japão, é bem visto por ter tirado a Nissan da beira da falência.

Nascido no Brasil, descendente de libaneses e cidadão francês, iniciou sua carreira na Michelin na França e depois se transferiu para a Renault. Ele se juntou à Nissan em 1999 depois que a Renault comprou uma participação controladora e se tornou seu presidente-executivo em 2001.

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