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Febraban vai apresentar proposta para redução de juros a Bolsonaro, diz presidente do Bradesco

14 nov 2018 - 08h10

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) vai apresentar ao presidente eleito Jair Bolsonaro, quando ele assumir em janeiro, propostas visando reduzir as taxas de juros de empréstimos, disse o presidente-executivo do Bradesco , Octavio de Lazari, em entrevista à Reuters.

Presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, durante entrevista à Reuters  13/03/2018  REUTERS/Paulo Whitaker
Presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, durante entrevista à Reuters 13/03/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Lazari afirmou, em entrevista na terça-feira à margem de um evento organizado pelo banco em Nova York, que as propostas da Febraban vão incluir reformulação da lei de falências e a redução dos serviços obrigatórios de cartórios que elevam os custos de crédito.

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O movimento ocorre no momento em que o Banco Central está procurando maneiras de cortar as taxas de juros ao consumidor, que são em média de 260 por cento ao ano para linhas de crédito rotativo, segundo dados do BC. Isso se compara com 6,5 por cento da taxa Selic de referência do país.

Lazari disse que o banco espera que sua carteira de empréstimos cresça em um ritmo mais rápido em 2019 do que este ano, à medida que a economia brasileira acelera. Sua carteira de empréstimos corporativos deve crescer perto de 10 por cento em 2019, e o crédito para pessoas físicas pode crescer a taxas ainda mais altas, disse ele.

O Bradesco espera fechar 150 agências neste ano e outras 150 agências no próximo ano, disse Lazari.

Lazari disse que o Bradesco espera que seu banco digital alcance o ponto de equilíbrio até junho. O banco apenas digital tem 500 mil clientes, uma fração dos 24 milhões de correntistas do Bradesco.

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