Encontros de Trump na Ásia impulsionam mercados globais

Turnê aumenta a possibilidade de acordos comerciais dos EUA com Brasil e China

28 out 2025 - 10h04
Resumo
Após a reunião positiva entre Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva no domingo (26), o mercado se animou no último pregão e agora repercutirá as novas reuniões do norte-americano, todas agendadas para esta semana.

O clima de otimismo internacional e a aproximação de Donald Trump com o Brasil e a China fizeram o Ibovespa bater novo recorde de fechamento nesta segunda-feira (27), aos 146.969 pontos (alta de 0,55%). O dólar caiu 0,41%, cotado a R$ 5,37, com o apetite por risco crescendo após sinais de trégua comercial entre as potências.

Em destaque no Ibovespa, no último pregão, a Usiminas (USIM5) disparou 10,53%, liderando as altas, seguida por MBRF (+6,45%); já Raízen (RAIZ4) caiu 2,06%, e a Vale (VALE3) recuou 0,11%. No setor financeiro, Banco do Brasil (+1,61%) e Santander (+1%) sobressaíram pelo bom desempenho.

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Trump e Sanae Takaish
Trump e Sanae Takaish
Foto: Kiyoshi Ota / Reuters

Nesta terça-feira (28), a turnê de Trump pela Ásia é o principal assunto nos mercados. Após se reunir com a premiê japonesa Sanae Takaichi, o presidente dos EUA segue para um encontro decisivo com Xi Jinping, na quinta-feira (30), na Coreia do Sul. A expectativa é de uma trégua nas tensões comerciais entre EUA e China.

Na Europa e nos EUA, os mercados operam estáveis após recordes. Na Ásia, as Bolsas caíram levemente, em movimento de realização de lucros. No entanto, as expectativas de corte de juros nos EUA, previsto para quarta-feira (29), mantém o apetite por risco.

No Brasil, o encontro entre Trump e Lula aumentou as apostas em uma revisão tarifária e estimulou o mercado. No cenário fiscal, a Fazenda prepara novas medidas para substituir a MP do IOF e reforçar o caixa em 2026, incluindo aumento de impostos para fintechs e apostas. O governo também pode desistir do “tarifaço”, aliviando o orçamento.

No setor corporativo, a Neoenergia (NEOE3) registrou lucro de R$ 924 milhões no 3º trimestre (+10%), e a Equatorial (EQTL3) teve aumento de 3,1% no consumo de energia. JSL (JSSL3) e Vamos (VAMO3) fecharam contrato de R$ 74,7 milhões, enquanto a Gafisa (GAFS3) viu a saída de dois fundos de sua base acionária.

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