Em meio a ameaças de paralisações e greves do funcionalismo, o Governo Federal apresentou nesta quarta-feira, 10, uma proposta de reajuste dos benefícios assistenciais dos servidores públicos. A medida foi discutida na Mesa Nacional de Neagociação Permanente (MNNP), principal fórum de discussão entre governo e o funcionalismo público.
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A proposta contempla reajuste em auxílios como alimentação, saúde e creche. Pelo que foi apresentado, o auxílio-alimentação passaria de R$ 658,00 para R$ 1.000,00. O governo também promete um reajuste no auxílio saúde (de R$ 144,38 para cerca de R$ 215) e assistência pré-escolar de R$ 321,00 para R$ 484,90.
O texto que o governo colocou na mesa garante o reajuste desses benefícios já a partir de maio. No entanto, a proposta estabelece que “durante o processo de negociação, a interrupção total parcial dos serviços públicos, implicará a suspensão das negociações em curso por uma categoria”.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer o compromisso de que os serviços públicos não sejam interrompidos. As entidades sindicais pediram a retirada desta cláusula do acordo, porém, o governo não cedeu. Também foi informado que não haverá a aplicação de reajuste linear.
A reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente foi encerrada sem um acordo. Os representantes dos servidores devem dar uma resposta ao Ministério da Gestão até a próxima segunda-feira, 15.